César Borges quer esclarecimento sobre morte de servidor da saúde da BA



O senador César Borges (PFL-BA) cobrou o esclarecimento do assassinato de Neylton Souto da Silveira, sub-coordenador de contabilidade do setor de gestão plena da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador. Ao fazer uma rápida retrospectiva sobre o episódio, citando informações do jornal A Tarde, o pefelista comentou que Neylton controlava uma planilha de pagamento mensal a fornecedores da SMS da ordem de R$ 25 milhões, em verbas do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo informou, existiriam divergências entre o funcionário morto e uma das acusadas de envolvimento no crime, a ex-consultora técnica do órgão Tânia Maria Pedrosa, que teria sido chefe da vítima na secretaria.

O parlamentar relembrou que Neylton Souto foi encontrado morto com afundamento do crânio e fraturas diversas, no dia sete de janeiro deste ano, em uma área interna do prédio da SMS. Após a Polícia Civil da Bahia - que apura o caso em sigilo - afastar a hipótese de suicídio, os vigilantes Jair Barbosa da Conceição, Josemar dos Santos e Anderson Cleiton das Neves passaram a ser investigados, por estarem de plantão na hora do crime.

Dos três suspeitos, Jair da Conceição e Josemar dos Santos teriam assumido a autoria do crime, encomendado, segundo os vigilantes, por Tânia Pedrosa e pela subsecretária municipal de Saúde, Aglaé Amaral Sousa. Ainda ao explicar o caso, César Borges informou que os vigilantes afirmaram terem sido contratados por Tânia Pedrosa por R$ 20 mil "para dar uma surra em um funcionário que criava problemas".

César Borges adiantou também que o juiz Cássio Miranda, da 1ª Vara do Júri, teria levantado a hipótese de Neylton ter sido eliminado por representar um obstáculo a atos de corrupção. Além do esclarecimento sobre a motivação do crime, o pefelista questionou o fato de o inquérito estar submetido a segredo de Justiça e a suposta tentativa de confundir a Polícia Civil da Bahia ao se atribuir responsabilidade pelo crime ao governo anterior.

-A vítima estava no cargo havia apenas um ano -, observou.

13/02/2007

Agência Senado


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