César Castro brilha nos saltos ornamentais em Jogos Sul-Americanos



O brasiliense César Castro conquistou, no início da tarde deste sábado (15), em Santiago, a medalha de ouro na prova de trampolim de 3 metros dos saltos ornamentais nos Jogos Sul-Americanos do Chile 2014.

César conquistou a medalha dourada após somar 448.85 pontos nas seis series de saltos que executou. A prata ficou com o colombiano Sebastian Villa Castañeda (446.60 pontos) e o bronze foi para o também colombiano Sebastian Morales Mendoza (435.30 pontos). O  brasileiro Ian Mattos terminou em sexto (412.60).

"Esse colombiano (Sebastian Castañeda) tem sido meu rival em várias provas não é de hoje e sempre que competimos as pontuações são próximas um do outro. Fiz uma boa prova aqui em Santiago e fiquei bem satisfeito com o resultado e com a medalha de ouro", comemorou César Castro.

Neste domingo (16), o Brasil volta a competir nos saltos ornamentais em Santiago, desta vez nas provas de trampolim de 3 metros feminino e plataforma masculina (10 metros).

Aposta total em 2016

Finalista nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e tendo defendido o Brasil nas edições de Pequim-2008 e Londres-2012, César Castro se prepara para disputar aquela que será sua edição em Jogos Olímpicos, no Rio 2016.

Para isso, o saltador resolveu apostar tudo na preparação, mesmo que isso significasse distância da família e dos amigos. Em setembro de 2013, César mudou-se do Rio de Janeiro para a pequena cidade de Athens, na Georgia, Estados Unidos, distante uma hora de Atlanta.

Lá, sob o comando do técnico norte-americano Dan Laak, Cesar irá se preparar para os Jogos do Rio 2016. "Quero muito chegar à final em 2016. Encerrar a carreira com uma final olímpica em casa seria perfeito e é para isso que eu estou me preparando", declarou.

César, que recebe o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, explicou que encontrou, nos Estados Unidos, as condições perfeitas de preparação e que isso irá ajudá-lo no caminho que terá pela frente até os Jogos do Rio 2016.

No Rio eu estava tendo alguns problemas relacionados à rotina de treinos. Aí, conversei com meu treinador e avaliamos que seria melhor ir treinar fora. A estrutura da Universidade da Georgia é excelente. Eu moro a sete minutos de carro de onde eu treino. Ao lado da piscina tem uma academia da melhor qualidade e ali mesmo tem a fisioterapia, caso eu precise. Ter tudo isso perto facilita muito a vida do atleta. Estou em uma fase em que os treinos, o descanso e a alimentação tem um peso muito grande no trabalho", detalhou.

Fonte:
Ministério do Esporte



15/03/2014 17:51


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