Chile e Brasil querem fortalecer Comunidade Sul-americana



Brasil e Chile compartilham a motivação comum de fortalecer a cooperação sul-americana. A visita da presidenta chilena, Michelle Bachelet, será ocasião para discutir os interesses do Brasil em superar impedimentos de ordem sanitária às exportações de carnes para o Chile, a cooperação regional para a estabilização democrática na Bolívia e a série de eleições presidenciais que terão curso na América do Sul ao longo do ano, entre outros temas.

Tanto o Brasil quanto o Chile se empenham em favor da estabilidade política e na cooperação para o desenvolvimento econômico e social em toda a região. O Chile é estado associado do Mercosul e tornou-se entusiasta da Comunidade Sul-americana de Nações, devendo sediar a próxima reunião de Chanceleres da Comunidade.

A visita de Bachelet será também oportunidade para nova troca de opiniões sobre o aprofundamento do Acordo de Complementação Econômica (ACE-35), por meio de negociações Chile-Mercosul na área de serviços.

O comércio bilateral entre o Brasil e o Chile alcançou em 2005 a cifra de US$ 5,25 bilhões, com exportações brasileiras de US$ 3,52 bilhões e exportações chilenas de US$ 1,73 bilhão.

Chile

Dados Básicos (2005)

República Presidencialista.

Chefia do Estado e do governo exercida pelo presidente de República, eleito por voto direto, em dois turnos, para um mandato de quatro anos (renovável).

Congresso Nacional bicameral. O Senado tem 38 cadeiras (os senadores são eleitos pelo voto direto, para mandatos de oito anos); e a Câmara de Deputados, 120 (os deputados são eleitos pelo voto direto para mandatos de quatro anos).

Mais alta instância do Judiciário: Corte Suprema.

População: 16 milhões (capital Santiago 6 milhões)

Área: 756.945 Km2

PIB: US$ 112 bilhões (2005)

PIB (crescimento): 6,3% (2005)

Renda per capita:US$ 6000 (2005)

Exportações: US$ 39,5 bilhões (cobre, pescados, frutas, madeira, papel e vinho).

Principais destinos: EUA, 17,3%; União Européia, 23,9%; Japão, 11,7%; China, 10%; Coréia do Sul, 5,5%; México, 4%, Brasil, 4,2%.

Importações: US$ 31,7 bilhões (bens de consumo, produtos químicos, veículos, combustíveis, maquinaria elétrica, maquinaria pesada, alimentos).

Principais fornecedores: União Européia, 16,3%; Argentina, 16%; EUA, 14,6%; Brasil, 10,9%; China, 76%; Coréia do Sul, 3,8%; Japão, 3,1 %.



10/04/2006

Agência Senado


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