CNH montará maior trator do Brasil



 



CNH montará maior trator do Brasil
O grupo CNH vai produzir em Curitiba o maior trator do mercado nacional: a linha Magnun, de 200 HP a 270 HP, dirigida principalmente para produtores rurais de grandes áreas de soja e algodão, em especial no Centro-Oeste brasileiro, e empresas do setor sucroalcooleiro de São Paulo e do Nordeste. Maior fabricante de tratores agrícolas e colheitadeiras do mundo e também líder no Brasil, o grupo montará estes veículos para substituir as máquinas até então importadas dos Estados Unidos, cuja compra ficou inviável a partir da desvalorização do real frente ao dólar, em 1999.

A linha Magnun está voltada aos agricultores de propriedades de 20 mil hectares a 40 mil hectares precisam, por exemplo, puxar as grandes plantadeiras de cana-de-açúcar - equipamentos que também estão aumentando de tamanho no País, por causa das necessidades provocadas por plantações mais extensas, segundo informa Francesco Pallaro, diretor comercial da Case/New Holland. O novo trator, que já está sendo montado na planta da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), será lançado ao mercado no final de março ou meados de abril. O preço deve variar de R$ 250 mil a R$ 350 mil, dependendo do modelo.

A expectativa é vender 200 unidades ainda este ano. No exercício passado, a Case importou dos EUA 110 tratores deste porte, e a New Holland outras 20 unidades, todos parte do estoque das duas companhias, porque as importações destes veículos haviam sido paralisadas em virtude do encarecimento do dólar, em janeiro de 99. Além do dólar mais caro, outro impedimento para a aquisição de importados era o fato de este tipo de produto não poder receber recursos do Finame, a linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que responde por mais de 80% das vendas de máquinas agrícolas no País. Segundo o executivo, os modelos brasileiros serão em média 70% mais baratos que os similares norte-americanos.

O grupo CNH encerrou 2001 comemorando uma expansão no mercado brasileiro, aumentando para 45% sua participação no segmento de colheitadeiras, três pontos percentuais a mais que os 42% do ano passado. Na área de tratores, o market share saltou de 25% para 27% e, no de máquinas para a construção civil, de 45% para 47%. “O mercado esperava que fôssemos ter problemas por causa de todo o processo de fusão das companhias, o que seria até normal, mas ocorreu o contrário: nós crescemos”, observa Valentino Rizzioli, vice-presidente da Holding CNH Global para a América Latina.

Pallaro comemora também um aumento nas vendas internas de 22% no segmento de tratores e de 14% no de colheitadeiras, números bem acima da expansão do mercado total brasileiro, que ficou, respectivamente, em 15% e 8%, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O grupo vendeu 7.476 tratores das 28,2 mil unidades comercializadas no Brasil. Das 4,1 mil colheitadeiras vendidas no País, a companhia colocou 1.819 unidades.

A maioria absoluta das máquinas é vendida por meio de financiamentos. Em operação desde abril de 99, o Banco CNH Capital já tem uma carteira de R$ 1 bilhão. Na América Latina, os produtos CNH são montados em Curitiba (colheitadeiras e tratores Case e as máquinas New Holland), Piracicaba, em São Paulo (plantadeiras de grãos e máquinas especiais para cana-de-açúcar), e Contagem, em Minas Gerais (máquinas de construção FiatAllis e Case CE).


Aumenta em 12% área plantada com fumo
O aumento de 12% da área plantada com fumo nos três estados do Sul em relação à última safra traz a expectativa de uma colheita recorde. A projeção da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) é de que a produção supere as 570 mil toneladas registradas na safra 1992/1993, quando a cultura ocupou uma área de 281.650 hectares no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Na atual safra, o fumo ocupa uma área de 286.180 hectares, contra 253.790 hectares do ciclo 2000/2001.

O bom momento das lavouras deve ter reflexo nas exportações. O presidente da Indústrias do Fumo (Sindifumo), Claudio Henn, prevê que 2002 vai, pelo menos, repetir o resultado do ano passado, quando o mercado externo absorveu 400 mil toneladas do produto brasileiro, um negócio que envolveu cerca de US$ 1 bilhão, também um recorde do setor. Em 2000, o volume exportado foi de 334 mil toneladas, somando US$ 865 milhões. Aproximadamente 70% da produção brasileira é destinada ao exterior.

Segundo o presidente da Afubra, Hainsi Gralow, 80% da colheita - prevista para se encerrar em março - já foi concluída. Para exemplificar o boa fase da atividade no Brasil, Gralow cita o preço médio de tabela que seria pago ao agricultor e o que acabou sendo praticado. Na safra 2000/2001, o valor foi fixado em R$ 2,36 o quilo, mas a qualidade do produto elevou a média paga ao produtor para R$ 2,45. “Agora, o preço médio de tabela está em R$ 2,57, mas acredito que vamos chegar a um valor entre R$ 2,65 e R$ 2,70”, avalia Gralow, que ontem se despediu de uma comitiva de 26 produtores de tabaco da França que viajou ao Rio Grande do Sul para conhecer o modo de produção gaúcho e espera para fevereiro mais 35 visitantes da Alemanha.
O dirigente revela ainda que a última safra garantiu R$ 1,3 bilhão para os fumicultores do Sul. A estimativa para 2000/2001 é de que o montante cresça para entre R$ 1,6 bilhão e R$ 1,7 bilhão, dividido entre as 148.190 famílias envolvidas na atividade. Cada lavoura tem, em média, apenas 1,9 hectare.

Para o presidente do Sindifumo, Claudio Henn, os dois principais concorrentes do País no mercado externo, EUA e Zimbábue, estão em desvantagem em relação ao Brasil. “Os Eua têm um custo de produção muito maior que o nosso e o Zimbábue enfrenta problemas políticos e econômicos que acabaram diminuindo muito a produção. No mercado interno as nossas vendas chegaram a US$ 350 milhões ano passado, mas aqui enfrentamos o problema da concorrência. De cada três cigarros consumidos no Brasil, um é contrabandeado”, observa Henn.


AES vai investir R$ 52 milhões no RS
O presidente da AES Sul - Distribuidora Gaúcha de Energia, Damian Obiglio, anunciou ontem que a empresa vai investir R$ 52 milhões neste ano em melhorias operacionais, ampliação do sistema e programas de combate ao desperdício de energia. A empresa atende 114 municípios das regiões Metropolitana e Centro-Oeste e tem uma carteira de 947 mil clientes. Ele disse que 2001 é considerado um ano perdido porque o setor sofreu o impacto do racionamento e das medidas para redução de consumo.

Na área de atuação da companhia houve uma retração de 2,2% na demanda de energia e o efeito maior da foi sentido na área residencial, com uma queda de 5%. A diminuição resultou em uma perda de R$ 80 milhões em receita para a AES-Sul. Como o consumo caiu, os investimentos - que são definidos com antecedência - foram ajustados ao longo do ano, por isso para 2002 os recursos são inferiores aos R$ 71,5 milhões de 2001.

Damian também informou que a AES vai retomar projetos na área de geração suspensos desde o ano passado por falta de regras claras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Entre as obras que devem sair do papel está a Termosul, termelétrica a ser implantada em Montenegro (RS) para geração de 750 MW com um investimento de cerca de US$ 450 milhões. A usina já recebeu licença prévia da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e foi solicitada a licença de instalação, mas o cronograma da obra ainda não está definido.


Número recorde de expositores no Show Rural Coopavel
O trabalho desenvolvido pela Embrapa para modificar o gosto da soja e torná-la mais adequada ao paladar do brasileiro será uma das principais atrações da 13ª edição do Show Rural Coopav el, que será realizado em Cascavel, no Oeste do Paraná, entre 4 e 8 de fevereiro. A pesquisa, desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias em Londrina será mostrada em primeira mão no evento. Outra novidade é o sistema de rastreabilidade bovina, para acompanhar as condições do animal desde o nascimento até o abate.

São apenas dois exemplos entre 4,5 mil experimentos apresentados e que mostram a importância do Show Rural da Cooperativa Agropecuária Cascavel Ltda que, ao longo dos anos, se tornou um dos mais importantes eventos de difusão de tecnologia agropecuária. Neste ano, o número de expositores é recorde (203), enquanto em 2001 foi de 160. Desde a sua criação, é realizado em uma área de 72 hectares, no Centro Tecnológico Coopavel, junto à rodovia BR-277.

Os 4,5 mil experimentos envolvem as culturas de soja, milho, algodão, feijão e girassol e criações de bovinos, suínos, ovinos e frangos. “Nosso foco principal é dar oportunidade para o produtor rural melhorar o que já faz e agregar alternativas para aumentar a sua renda”, explica o engenheiro agrônomo Rogério Rizzardi, integrante da coordenação geral do evento.

Nascido em 88 como um dia de campo, o Show Rural Coopavel ganhou as características atuais no ano seguinte e em 94 teve sua primeira edição nacional. Ao longo desses anos contribuiu para aumentar a produtividade e ampliar a diversificação da cadeia produtiva rural. Os melhores exemplos são a soja e o milho. Entre 89 e 2001, a produtividade média da soja na região cresceu de 85 para 130 sacas por hectare. O milho passou de 125 para 280 sacas por hectare.

Neste ano, a estimativa é de receber 110 mil pessoas, repetindo o número de visitantes de 2001. São aguardadas comitivas dos Estados Unidos, Bélgica, França, Alemanha, além de países da América do Sul. Com 3,5 mil associados e 2,3 mil funcionários, a Coopavel atua em 17 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.


Carne de frango e soja lideram as exportações do Sul
A soja em forma de grãos e de farelo e os frangos em cortes e em pedaços lideraram a pauta de exportações da Região Sul em 2001. Estes produtos, seguidos dos calçados, fumo, automóveis e milho representaram 46,2% do valor de R$ 14,69 bilhões exportado pelos três estados no ano passado. Só de soja em grãos e farelo foram vendidos US$ 2,23 bilhões e o Paraná é o principal exportador deste produto, com US$ 1,42 bilhão. Os frangos inteiros e em pedaços comercializados pela Região com o exterior somaram US$ 1,2 bilhão, sendo Santa Catarina o maior exportador de aves da região, com US$ 539 milhões. Já os calçados de couro representaram outros US$ 1,13 bilhão e foram exportados pelo Rio Grande Sul, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio Exterior (MDIC).

Além da soja ter sido o produto mais exportado pela Região Sul, apresentou crescimento de 23,3% nos negócios com o exterior. O gerente comercial da Cooperativa Agroindustrial Lar, de Medianeira (PR), Mário Bauk, afirma que o principal motivo da expansão foi a vantagem cambial, produzida pela alta do dólar que persistiu até outubro do ano passado. Outro fator que segundo o gerente propiciou o incremento foi o aumento de consumo da soja na Europa. “A Europa precisou substituir a ração animal utilizada a partir da trituração da carne de segunda e de ossos pela ração feita à base de soja por causa da doença da vaca louca. Por isso importou mais”, explica.

O Paraná, segundo maior produtor brasileiro de soja, exportou em 2001 cerca da metade da produção, 8,29 milhões de toneladas. A produção aumentou 8%, principalmente porque muitos agricultores substituíram as lavouras de milho pelas de soja em função dos baixos preços. No ano passado, o produtor do Paraná teve custo médio de R$ 7,92 por saca. Em alguns meses, no entanto, logo após a colheita, a saca em Campo Mourão, noroeste paranaense, era negociada abaixo deste valor, entre R$ 6,50 e R$ 7,00. Os produtores que insistiram na cultura do milho foram beneficiados pelas exportações que resultaram em US$ 361 milhões ao Paraná, diz José Vicente Ferraz, diretor da FNP Consultoria & Comércio.

Embora os produtos agrícolas ainda liderem a lista de exportações paranaenses, os veículos já ocupam o terceiro lugar e cresceram 36%. “O crescimento das exportações é um dos bons resultados da expansão industrial do Paraná, que beneficia todas as regiões do Estado”, disse o governador Jaime Lerner (PFL). “Com a chegada de novas indústrias, o Estado vem diversificando sua pauta de exportação, passando a incluir produtos industrializados, entre eles os veículos. Isso é muito importante porque, além de garantir mais divisas para o país, exportar bens industrializados significa gerar emprego, renda e tributos”, afirmou o governador.

As exportações de frangos, capitaneadas por Santa Catarina, tiveram um excepcional desempenho. Cresceram 75,4% (pedaços) e 35,1% (inteiros). De acordo com o Instituto de Economia e Planejamento Agrícola de Santa Catarina (Icepa) as vendas externas de aves foram de 1,25 milhão de toneladas em 2001, representando um papel importante no escoamento da produção. “A maior demanda na Europa e na Ásia, por conta dos problemas sanitários e da desvalorização do real, é o fator que mais estimulou os negócios. O aumento do leque de clientes e a conquista do mercado russo também tiveram um peso significativo”, afirma o técnico Jurandi Soares Machado.

Segundo ele, em 2002, a produção nacional de frangos tende a atingir 7,2 milhões de toneladas, um crescimento de 9,1% sobre os 6,6 milhões de toneladas produzidas em 2001. “A estimativa está pautada na capacidade instalada de produção, nos investimentos realizados por todos os segmentos do setor, na reorganização logística das grandes empresas, no surgimento de novos consórcios de exportação e, principalmente, na expectativa do consumo manter-se firme e as exportações continuarem em expansão”, afirma. Outro fator que colabora com esta situação é a capacidade que o setor tem apresentado, nos últimos anos, de superar sua capacidade instalada de produção, devido a ganhos constantes de produtividade.

Machado diz que para a produção atingir o volume projetado, as exportações terão que crescer no mínimo entre 10% e 15% e o consumo, entre 6% e 8%. “Para as exportações atingirem um volume superior a 1,4 milhão de toneladas, há ações nesta direção e possibilidades concretas de mercado. Para o consumo interno, há algumas interrogações. Alguns atores acreditam que o consumo por habitante/ano já atingiu o teto máximo (31,2 quilos), outros apostam que o atual potencial será superior a 33,0 quilos per capita” comenta o técnico. Nesta direção, os argumentos estão embasados no comportamento do mercado interno durante o segundo semestre de 2001, quando apresentou um aumento de consumo que, projetado para 2002, indica o potencial de crescimento das vendas.

Já as exportações de calçados de couro registraram crescimento de apenas 4% no ano passado. O resultado ficou bem abaixo das projeções do início de 2001, que apontavam um aumento de até 15% no faturamento do setor. De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Elcio Jacometi, o desempenho aquém do esperado é fruto das crises mundiais, principalmente dos Estados Unidos e da Argentina.

Para 2002, os empresários vão se empenhar na busca de novos mercados, acredita Jacometi, e o trabalho intensificou-se na Couromoda, que acaba hoje, em São Paulo. “O Brasil é um dos maiores fabricantes de calçados do mundo. Vende para mais de 80 países. Mesmo assim, a investida no mercado internacional ainda é pouco agressiva e para 2002 a meta é cuidar da inserção internacional das empresas.” Durante a feira, a Agência de Promoções de Expo rtações (Apex) e a Abicalçados mostraram a produção a um grupo de 35 compradores da América Central, México e Escandinávia. O presidente da Abicalçados diz que os brasileiros também vão participar de feiras na Alemanha, Oceania, Emirados Árabes e México, entre outros.

Faturamento com venda de milho é de US$ 449,8 milhões
Os dados de exportação mostram o salto nas vendas de milho. O grão, que em 2000 somou US$ 8,78 mil e nem aparecia na pauta, em 2001 é o oitavo produto mais exportado, totalizou US$ 449,85 milhões. No Paraná, responsável por 85% das vendas externas, foi o quarto item mais exportado em 2001, com US$ 361,09 milhões. No Rio Grande do Sul, ocupou a 14ª posição e gerou US$ 81 milhões.

Isso ocorreu, segundo Departamento de Economia Rural do governo paranaense, porque o Brasil, que havia realizado sua última exportação na safra 95/96, retomou as vendas ao mercado externo neste ano, impulsionadas pelo excedente de produção e preços mais remuneradores. Em 2001, o País tornou-se o terceiro exportador mundial. Segundo o Deral, o produto ganhou espaço por não ser transgênico.

A safra brasileira de milho chegou a 41,5 milhões de toneladas. O volume representou um avanço de 31,3% em comparação ao colhido em 2000. Tal resultado se deveu ao aumento da área semeada, à grande produtividade registrada na primeira safra do Centro-Sul, e a boa performance da safrinha, que produziu 6,3 milhões de toneladas.
Segundo o Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina (Icepa/SC), em razão desta grande produção, a perspectiva inicial era de um suprimento nacional muito folgado, fato que pressionou negativamente o mercado nos primeiros meses de 2001.


Caminhões da International na coleta de lixo
Entra em operação, na próxima semana, a frota de coleta de lixo operada pela nova Concessionária PRT - Prestadora de Serviços que vai beneficiar a grande maioria dos bairros de Porto Alegre. Utilizando 37 novos caminhões International, modelo 4700, produzidos em Caxias do Sul, a PRT - empresa responsável pelo mesmo serviço em Santa Maria (município do interior gaúcho, sede da empresa, e cidades vizinhas - espera recolher cerca de 700 toneladas/dia de lixo na Capital gaúcha, com eficiência e a custos operacionais reduzidos.


Colunistas

NOMES & NOTAS

Conciliação
Completando um ano de atividade neste mês de janeiro, a Comissão Intersindical de Conciliação Prévia (CCP) do setor da Construção Civil em Porto Alegre alcançou a marca de 63,62% de êxito nas sessões realizadas. De janeiro à dezembro de 2001, foram apresentadas, à CCP 1.242 demandas. Desse total, 820 foram apreciadas, das quais 521 foram conciliadas. As Comissões de Conciliação Prévia foram instituídas no País pela Lei 9.958/2000 com o objetivo de solucionar os conflitos individuais de trabalho pela via da negociação direta entre as partes num curto espaço de tempo, através de sua composição paritária, com a presença de membros representantes das categorias patronal e profissional, de acordo com as normas previstas em Convenção Coletiva.

Paulistas
O número de turistas atendidos pelas centrais do programa Rota Segura aumentou 39,2% no mês de dezembro em relação a novembro, segundo levantamento da Secretaria do Desenvolvimento Econômico de Santa Catarina. O comparativo registrou que o número de turistas vindos de São Paulo (1.060) foi superior ao de visitantes argentinos (620). Apesar disso, o maior fluxo é de turistas locais. No mês passado 2.120 catarinenses passaram pelas centrais do programa. O número representa 28% dos 7.587 turistas atendidos, vindos de todo o País e exterior. O Rota Segura tem 36 centrais espalhadas pelas áreas de maior fluxo de veículos e ônibus de turismo e fornece serviços de informações sobre hotéis, gastronomia, mapas rodoviários e folders de pontos turísticos de cada município. Ao final de cada mês, o programa, que foi implantado em abril de 2001, faz um levantamento das atividades realizadas pelos visitantes e da região de onde vieram.

Parceria
O Sport Club Internacional e a Unimed Porto Alegre assinaram ontem um contrato inédito no futebol brasileiro, pelo qual os 34 atletas profissionais do clube, seus 241 atletas das categorias de base e mais os seus 254 funcionários passam a receber a cobertura de um plano de saúde.

Crescimento
O sistema cooperativista gaúcho projeta um crescimento de 6%/ano em média para os próximos oito anos. O objetivo da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs) é que a participação do cooperativismo no PIB da economia estadual seja de 12%, superando o índice atual, que é de 8%. O presidente da entidade, Vicente Bogo, prevê uma ascensão acima dos 2,5% da meta nacional ou 50% em relação à situação verificada hoje. Ele explica que o otimismo se justifica pela adoção de uma estratégia de planejamento, gestão e logística por parte do sistema e pelo crescimento significativo das próprias unidades cooperativas. Em 2002 serão desenvolvidos programas de ampliação dos negócios nos mercados nacional e internacional e também nas áreas de economia solidária, desenvolvimento sustentável e gerenciamento nas cooperativas.

Oxigênio novo
Wesley Montechiari Figueira assumiu a vice-presidência executiva da Moinhos Unidos Brasil (Mate Real), que está promovendo o reposicionamento de toda a empresa. A Mate Real é o mais antigo fabricante brasileiro chás, instalado há 167 anos no Paraná. Proveniente do grupo de consultoria e auditoria Consult, o executivo será o responsável pela missão de dotar a empresa de ferramentas que aumentem a participação da marca no mercado nacional.

Museu natural
O parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, no Paraná, onde estão as milenares esculturas em arenito que atraem turistas de todo o mundo, vai ser fechado até outubro deste ano para uma série de obras e estudos para revitalização turística e recuperação ambiental. É em Vila Velha que está a “extinta cidade de pedra”, onde esculturas rochosas com dezenas de metros de altura contam parte da história da formação do planeta.

Licença
A Usina Termelétrica de Seival, que será implantada na região de Bagé, interior gaúcho, numa parceria entre a Copelmi Mineração (maior mineradora privada gaúcha) e a Steag, produtora independente de energia alemã, recebeu no último dia 21 de dezembro de 2001, após análise conjunta com a Fepam, a Licença Prévia (LP) do Ibama. A informação foi prestada ontem pelo diretor superintendente da Copelmi, Carlos de Faria, ao explicar que as duas empresas responsáveis pelo empreendimento estarão negociando, no decorrer desta semana, a compra de equipamentos e serviços para a construção da usina, que terá capacidade de geração de 500 MW. Revelou que estão sendo formados consórcios interessados em oferecer a obra nos moldes “turn-key” mas, apesar das negociações estarem a pleno vapor, existe uma diretriz clara entre os sócios de maximizar a aplicação de bens e serviços nacionais na construção da usina, podendo chegar a 70% do total do investimento, orçado em US$ 500 milhões.

Microcrédito
Financiamento de R$ 3 milhões foi concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à Portosol, ONG especializada em microcrédito sediada em Porto Alegre, que comemora hoje seis anos de existência. Os recursos serão repassados pela Portosol para micro-empreendedores de baixa renda, formais ou informais.


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01/18/2002


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