CNPq faz parceria para desenvolver pesquisas com células-tronco



O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto de Medicina Regenerativa da Califórnia (Cirm, na sigla em inglês) assinarão, na próxima segunda-feira (26), acordo de intercâmbio para fortalecer as pesquisas científicas e tecnológicas relacionadas às células-tronco.

CNPq conta com bolsistas que realizam pesquisas em 37 países.

Brasil é o nono maior mercado de fármacos e medicamentos do mundo e conta com importantes indústrias.

 

O acordo entre as duas instituições tem o objetivo de facilitar o financiamento de projetos de especialistas da Califórnia e do Brasil e viabilizar programas de intercâmbio entre pesquisadores dos dois países, além de incentivar projetos conjuntos de pesquisa. Ainda estão previstas ações de cooperação entre os dois países, como organização de seminários científicos e tecnológicos, workshops, seminários e simpósios.

Segundo o presidente da Cirm, Alan Trouson, o Brasil tem um corpo de cientistas forte e respeitado, envolvido em pesquisas nas áreas de células-tronco e ciência básica. Para Trouson, os cientistas e pesquisadores brasileiros podem contribuir com projetos desenvolvidos na Califórnia e ajudar os norte-americanos a trazer investimentos para a área.

Atualmente, o Brasil tem 52 grupos de estudos que desenvolvem pesquisas sobre células-tronco. Os grupos atuam em várias regiões do País e em oito centros de tecnologia financiados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pelo Ministério da Saúde. Pesquisas sobre células-tronco no Brasil são feitas desde 2002.

 

Fonte:
Agência Brasil

 

23/03/2012 13:31


Artigos Relacionados


Especialistas pedem recursos e legislação adequada para pesquisas com células-tronco

Cientistas de São Paulo inovam em pesquisas com células-tronco

Rádio Senado discute pesquisas com células-tronco

Mozarildo defende liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias

Heráclito elogia decisão do STF de liberar pesquisas com células-tronco

Augusto Botelho defende pesquisas com células-tronco embrionárias