Coelho reivindica revitalização do Rio São Francisco
Ele explicou que o projeto prevê investimentos em despoluição, conservação dos solos, convivência com a seca, reflorestamento e recomposição das matas ciliares, gestão e monitoramento dos recursos hídricos, gestão integrada dos resíduos sólidos, educação ambiental e criação de unidades de conservação e preservação da biodiversidade. "Será o primeiro passo, em muito tempo, destinado a salvar o São Francisco", avaliou.
Segundo Coelho, é de fundamental importância a inclusão do Vale do São Francisco no Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Viticultura, no Plano Agrícola 2001/2002, que ficou restrito à região Sul, desconsiderando ser o Vale do São Francisco o maior exportador de uva de mesa do país, com potencial expressivo para a fabricação de vinhos.
Ele louvou, ainda, as medidas do governo federal no sentido de viabilizar o escoamento das safras de grãos do Centro-Oeste através da hidrovia de Tietê/Paraná, mas reivindicou medidas semelhantes para a produção agrícola do oeste baiano, onde estão sendo cultivados soja em grãos, algodão em caroço e café, e para as produções industriais da região - farelo e óleo de soja, caroço e pluma de algodão.
Coelho explicou que toda essa produção é transportada através de rodovia, encarecendo os fretes, quando poderia ser escoada por via fluvial, a partir do Porto de Muquém do São Francisco (BA) até Juazeiro/Petrolina, utilizando, a partir daí, a ferrovia ou a rodovia. Com a operacionalização da navegação fluvial durante as 24 horas do dia, afirmou o senador, o Rio São Francisco "poderia voltar a fazer jus ao título que sempre ostentou - rio da unidade nacional".
25/06/2001
Agência Senado
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