Colégio Tiradentes: Parlamentares querem ouvir secretários estaduais
O risco de extinção do Colégio Estadual Tiradentes deverá ser esclarecidos nos próximos 15 dias pelos secretários estaduais da Segurança, José Paulo Bisol e da Educação, Lúcia Camini, que até a próxima terça-feira (13/03), deverão informar a disponibilidade de data para a realização de uma audiência pública nas dependências do Colégio Estadual Tiradentes.
A decisão foi tomada pela unanimidade dos parlamentares presentes a primeira reunião ordinária da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Ciência e Tecnologia da Assembléia Legislativa, e o convite será formalizado pelo deputado Edson Portilho (PT), que assumiu perante os demais pares o compromisso de garantir a presença dos dois secretários.
A discussão sobre o futuro da instituição criada em 1980 e que atende 180 alunos do segundo grau lotou o plenarinho da Casa, permitindo que os representantes do círculo de pais e mestres, do grêmio estudantil e de ex-alunos manifestassem a sua preocupação com a intenção do governo de ocupar duas das seis salas de aula e outras três salas administrativas e, estarem desta forma, por via indireta, definindo a extinção do estabelecimento de ensino.
Conforme Onyx Lorenzoni (PFL), presidente da Comissão, a situação é delicada pois o governo, ao optar pela fragilização da escola estaria decretando o fim de uma instituição que é tida como modelo, além de atrapalhar a proposta pedagógica da escola. "È no mínimo preocupante a postura do governo ao fomentar o fim de uma instituição, a qual, constitucionalmente tem a obrigação de garantir o ensino fundamental e médio, público, obrigatório e gratuito", conclui o parlamentar
03/06/2001
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