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Colombianos conhecem tecnologia digital brasileira em projetos culturais

Três integrantes de coletivos culturais da Colômbia conheceram, na última semana, programas e visitaram projetos brasileiros que utilizam a tecnologia digital como importante ferramenta de produção e difusão cultural. A visita, que teve início no dia 1º e termina nesta segunda-feira (8), teve apoio do Ministério da Cultura da Colômbia, para conhecer a experiência brasileira e intercambiar conhecimentos no setor.

As visitas foram realizadas nas cidades de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Em São Paulo, conheceram os projetos Fora do Eixo, Museu da Pessoa, Casa da Cultura Digital, Casa de Cultura Tainã e o Pontão de Cultura Coletivo Digital. No Rio de Janeiro estiveram no Pontão de Cultura da Eco, no Circo Voador, e no Festival Internacional de Linguagem Eletrônica.

Em Brasília, foram recebidos pelo coordenador-geral de Cultura Digital do Ministério da Cultura (MinC), José Murilo Junior, que lhes apresentou o programa brasileiro na área. Conversaram também com o diretor de Estudos e Monitoramento de Políticas Culturais do MinC, Américo Córdula, sobre a maneira como a Cultura Digital transformou-se em política pública no Brasil.

O colombiano Carlos Jimenez, produtor audiovisual, integrante do Coletivo Sabiduría de la Memoria Ancestral, disse ter ficado muito bem impressionado com a forma como a cultura é vista no Brasil: “Aqui a cultura não é apenas a realização de eventos, mas um estilo de vida que envolve amplos setores do País, até mesmo a gastronomia”, comentou. Em comum com as políticas públicas em seu país, ele disse ter observado a mesma necessidade de proteção às expressões da cultura popular e o trabalho compartilhado dos coletivos, além do uso da tecnologia para resgatar e fortalecer estes processos.

A estudante de Comunicação Social, Viviana Gonzalez, integrante da Rede de Canais Comunitários Oriente TV, de Antioquia, disse que vai levar a experiência brasileira com software livre para o trabalho com grupos culturais na Colômbia. “A vantagem que percebi com o software livre foi a de podermos trabalhar com mais independência e podermos adaptar os programas às nossas necessidades” comentou. Ela informou que na Colômbia o mercado digital ainda é dominado pelos programas privados de computador, que têm restrições de uso.

O estudante de Ciências da Informação, Vladimir Salcedo Gamero, coordenador do projeto Biblioteca Popular do Bairro de La Paz, em Barraquilla, também integrou a comitiva.

Fonte:
Ministério da Cultura

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