Com urgência, reforma seria votada até julho



A aprovação da reforma política, ainda em 2004, foi prevista pelo presidente do Congresso, José Sarney, na abertura dos trabalhos legislativos. Na Câmara, o presidente João Paulo Cunha também chegou a anunciar que o tema teria tratamento prioritário, embora ainda não houvesse consenso. PT, PSDB, PMDB e PSB assinaram o requerimento de tramitação em regime de urgência. Já PTB, PP, PL e PDT, por não concordarem com o financiamento público de campanhas e a exigência de listas fechadas para votações, não apoiaram a urgência.

O impasse ocorreu na terça-feira passada (9) quando o PTB, o PP e o PL fecharam questão contra a reforma, inviabilizando as negociações em curso. João Paulo decidiu então retirar a urgência. Esses partidos contam com 151 dos 513 deputados federais.



12/03/2004

Agência Senado


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