Comissão da quebra de sigilo pede nomes de assessores da CPI do Judiciário



A comissão do Senado que apura o suposto vazamento de informações sigilosas sobre as investigações que levaram à cassação do senador Luiz Estevão foi instalada nesta segunda-feira (dia 5) e decidiu solicitar à Secretaria de Comissões Especiais os nomes dos funcionários que assessoraram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Judiciário. Conforme notícias da imprensa, o jornalista Fernando César Mesquita, ex-diretor da Secretaria de Comunicação Social do Senado, teria passado informações sigilosas da CPI aos jornalistas que acompanhavam o assunto.

Presidida pelo consultor legislativo Wilson Roberto Theodoro, a comissão resolveu ainda requisitar toda a documentação sobre o assunto, incluindo reportagens e documentos do Senado. Ao mesmo tempo, foram solicitadas à área de pessoal informações funcionais do ex-diretor, pois ele não pertence ao quadro de funcionários de carreira do Senado.

Nova reunião só será realizada na sexta-feira (dia 9) ou na próxima segunda (dia 12), pois até lá os integrantes da comissão pretendem ler a documentação disponível, o que orientará suas investigações. Fazem parte da comissão, além do presidente Wilson Theodoro, o consultor legislativo Arlindo Fernando de Oliveira e a advogada Helena Pereira Guimarães, todos funcionários de carreira do Senado. Eles têm 60 dias para os trabalhos, prorrogáveis por mais 60, se necessário.

05/03/2001

Agência Senado


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