Comissão de Infra-Estrutura decide sobre horário de verão em GO, TO e DF
Maguito Vilela afirma que, ao contrário do que se verifica nas grandes latitudes, nos trópicos a duração dos dias e das noites é praticamente a mesma ao longo do ano inteiro. Assim, não havendo suficiente excesso de claridade nas regiões sub-equatoriais durante o verão, não há resultado significativo nessa economia.
Ele sustenta que, exceto o Brasil, nenhum país sub-equatorial adota o horário de verão. Referindo-se particularmente ao Distrito Federal, disse que há uma hora a mais de sol somente no período de 30 de novembro a 9 de janeiro, período curto demais para justificar os transtornos sofridos por grande contingente de trabalhadores.
Lembrando que esses trabalhadores têm que sair para o trabalho quando ainda está escuro, arriscando a própria segurança, Maguito sustentou que, se o horário de verão não for implantado em Goiás, Tocantins e Distrito Federal, a repercussão disso na crise energética será insignificante.
Relator da matéria na CI, o senador Mauro Miranda (PMDB-GO) reconhece que a proposta evita uma série de transtornos para a classe trabalhadora, por isso é favorável à sua aprovação.
Na mesma reunião, a CI vota projeto criando adicional tarifário de 1%, a incidir sobre o valor da tarifa de todos os bilhetes de viagens aéreas por linhas regulares domésticas não suplementadas. Os recursos arrecadados seriam aplicados, exclusivamente, na suplementação tarifária de linhas aéreas regionais de passageiros que operam dentro da Amazônia Legal.
26/10/2001
Agência Senado
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