Comissão do São Francisco debate recomposição de matas ciliares
A Comissão Especial do Rio São Francisco, criada para acompanhar o projeto de revitalização do rio, reúne-se nesta quarta-feira (17), a partir das 14h30, para ouvir o professor Clóvis Eduardo de Souza Nascimento, da Universidade Rural Federal de Pernambuco (UFPE), e a secretária municipal do Meio Ambiente de Lagoa da Prata (MG), Marília Queiroz de Resende Nogueira, sobre a recomposição de matas ciliares. Ela também é presidente da Associação Ambientalista do Alto São Francisco.
Clóvis Nascimento integra projeto desenvolvido pela UFPE para solucionar a degradação das margens dos rios. Marília Nogueira, por sua vez, tem experiência na região em replantio da vegetação ribeirinha.
As matas ciliares são compostas pela vegetação ribeirinha, cujas raízes ajudam a fixar o solo junto às margens, dificultando que elas desmoronem para dentro do rio. Essa vegetação funciona como uma espécie de barreira, segurando materiais terrosos levados pelas chuvas, o que impede ou dificulta o assoreamento dos rios. Por isso são proibidas, por lei, as construções ribeirinhas, os depósitos de lixo e a estocagem de matérias-primas nessas margens.
15/04/2002
Agência Senado
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