COMISSÃO OUVE TESTEMUNHA NO CASO DAS ADOÇÕES EM JUNDIAÍ



A CPI do Judiciário ouve nesta terça-feira (dia 22) o ex-contador do Centro de Orientação do Menor de Jundiaí (Comej), Esdras Augusto de Carvalho, que deve explicar as suspeitas de que a instituição teria recebido recursos de organismos internacionais para intermediar adoções de crianças na cidade de Jundiaí (SP). Entre 1992 e 1998, foram autorizadas 484 adoções no município, que tem 380 mil habitantes. O índice é considerado alto, se comparado com municípios maiores, como Guarulhos, de 800 mil habitantes, que teve cinco casos de adoção por estrangeiros no período, ou Campinas, com 1,2 milhão de habitantes que teve 40 casos.A CPI investiga a participação do juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, então titular da Comarca de Jundiaí. Depoimentos dados à comissão indicaram que o juiz e a promotora do menor, Inês Bicudo, seriam os fundadores do Comej. De acordo com o deputado Renato Simões, que presidiu comissão parlamentar sobre o caso na Assembléia Legislativa de São Paulo, há provas do envio de pelo menos R$ 135 mil da AMI ao Comej.Este é o único depoimento desta semana e segundo o relator da CPI, senador Paulo Souto (PFL-BA), nos outros dias os senadores vão se dedicar a análise dos documentos enviados à comissão.

21/06/1999

Agência Senado


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