Conab divulga preços mínimos para subsidiar produtos de origem extrativista
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) receberá R$ 24 milhões para subsidiar a comercialização de 11 produtos de origem extrativista. O valor foi publicado nesta sexta-feira (5) no Diário Oficial da União, junto com os preços mínimos para esses produtos.
O dinheiro será usado para complementar a renda dos extrativistas que não conseguiram obter os preços mínimos na venda dos produtos. Os produtos beneficiados são acaí, babaçu, baru, borracha natural, castanha do Brasil, cera de carnaúba, mangaba, pequi, piaçava, pó cerífero e umbú.
Diferentemente da política de preços mínimos para a agricultura tradicional, que envolve leilões públicos de compra de produção e outros mecanismos burocráticos, no caso dos extrativistas, o governo paga diretamente a diferença entre o preço de comercialização e o preço mínimo. O próprio extrativista vende o produto e recebe a complementação.
Os preços mínimos por quilo são os seguintes: R$ 0,69 para o açaí nas regiões Norte e Nordeste e em Mato Grosso; R$ 1,46 para o babaçu (Norte, Nordeste e Mato Grosso); R$ 0,20 para o baru (todo o Brasil); e R$ 3,50 para a borracha natural extraída na Amazônia.
Para o hectolitro (cem litros) da castanha do Brasil na Região Norte e em Mato Grosso foi fixado o preço de R$ 52,40. O quilo da cera de carnaúba no Nordeste custará R$ 6,59, o da mangaba, R$ 1,51, enquanto o do pequi sairá por R$ 0,21 no Norte e Nordeste e R$ 0,35 no Sudeste e Centro-Oeste.
O quilo da piaçava sairá por R$ 1,67 na Bahia e R$ 1,07 no Amazonas. O quilo do pó cerífero será vendido por R$ 4 no Nordeste. O preço para o umbú será de R$ 0,38 por quilo em todo o País.
Fonte:
Agência Brasil
05/11/2010 18:30
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