NetSaber - Banco de Notícias

Conferências territoriais de extensão rural em Sergipe começam dia 10

A Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) que leva políticas públicas a agricultores familiares de Sergipe serão debatidas nas conferências territoriais que vão acontecer no estado, entre os dias 10 a 29 de fevereiro. Participarão dos encontros agricultores familiares, indígenas, quilombolas, pescadores, entidades públicas e privadas, ONGs, entre outros.

As conferências territoriais fazem parte do processo preparatório para a  primeira Conferência Nacional sobre Assistência Técnica e Extensão Rural (1ª Cnater), organizada pelo Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que acontece entre 23 e 26 de abril, em Brasília. Os encontros territoriais têm o objetivo de proporcionar a articulação da Ater com outras políticas públicas.

Os territórios participantes são Baixo São Francisco, Alto Sertão Sergipano, Sertão Ocidental, Sul Sergipano e os pré-territórios Médio Sertão e Vale do Cotinguiba. Dentre eles, quatro são Territórios da Cidadania. A conferência estadual está prevista para acontecer nos dias 13 e 14 de março.

A realização da 1ª Cnater é precedida por conferências estaduais, podendo ser realizadas conferências municipais, territoriais e eventos temáticos. Nas conferências estaduais serão elaborados relatórios que devem destacar as contribuições ao documento-base estadual, que é entregue à Comissão Executiva Nacional.

“Estamos num momento estratégico para a qualificação do serviço de assistência técnica e extensão rural para os agricultores familiares. As conferências territoriais, estaduais e a nacional, prevista na Lei 12.188, possibilitam um amplo debate entre o público beneficiário, os agricultores e seus representantes, as entidades que ofertam os serviços de Ater e os movimentos sociais”, explica o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) do MDA, Argileu Martins.

“As conferências permitem ao governo federal, por meio do MDA, ouvir os diversos atores do processo e, a partir daí, construir instrumentos que vão qualificar esse serviço tão importante para que as famílias acessem as políticas públicas, para que ocorra a inovação tecnológica no campo, propiciando que essas famílias tenham mais renda e vivam melhor”, assinala Argileu.

Participam do evento nacional delegados, convidados e observadores, entre eles representantes da sociedade civil, além de representantes do governo, de entidades governamentais executoras de serviços de Ater e de órgãos públicos dos poderes executivo, legislativo e judiciário das esferas estadual e municipal.

“A conferência nacional acontece num momento de debate da reestruturação de todo o sistema de Ater no País”, observa o coordenador geral de formação do Dater, Reginaldo Lima.

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Agrário

Artigos Relacionados