Mato Grosso do Sul inicia conferências de assistência técnica e extensão rural



O estado de Mato Grosso do Sul iniciou, nesta segunda-feira (13), um ciclo de conferências para discutir e sugerir políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) que atendam a demandas da agricultura familiar. Serão pelo menos quatro encontros preparatórios para a 1ª Conferência Nacional sobre Assistência Técnica e Extensão na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Cnater), que será realizada em Brasília, em abril, com o tema “Ater para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária e o Desenvolvimento Sustentável do Brasil Rural”.

O local escolhido para a primeira discussão foi o Assentamento Itamarati, localizado no município de Ponta Porã (MS). Dos trabalhadores rurais que participarem do encontro, dez serão selecionados para participar da Conferência Estadual da Ater nos dias 15 e 16 de março, em Campo Grande, onde serão escolhidos os delegados que representarão o estado do Mato Grosso do Sul na Cnater.

A reunião organizada pela Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário terá apoio do governo do estado do Mato Grosso do Sul, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer). Serão abordados os temas contidos no documento-base da Cnater, como: desenvolvimento rural sustentável, diversidade da agricultura familiar e redução das desigualdades, políticas públicas, entre outros.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), as conferências territoriais são uma forma democrática de discutir a assistência técnica com o maior interessado, que é o agricultor. Os seminários são também uma forma de o MDA aumentar a amplitude das discussões e entender os aspectos que precisam ser aperfeiçoados para se adequarem às realidades de cada região.

O diretor do MDA para povos e comunidades tradicionais, Edmilton Cerqueira, afirma que os serviços de Ater cumprem papel fundamental e de destaque para o processo de desenvolvimento sustentável das comunidades tradicionais. Segundo ele, na medida em que há uma integração entre os agentes que prestam esse serviço e as famílias e comunidades que estão sendo contempladas, os agricultores desenvolvem mais suas respectivas áreas, seja na questão do fortalecimento da produção, da comercialização, ou seja, com questões ligadas ao autoconsumo, segurança alimentar e nutricional.

Outro destaque da Ater é seu papel para o Plano Brasil Sem Miséria – projeto interministerial de erradicação da pobreza extrema coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e com participação do MDA.

 

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Agrário

 

13/02/2012 18:28


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