Congresso aprova R$ 781 milhões para a Saúde
O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (4) a liberação de créditos suplementares no valor total de R$ 781,8 milhões, destinados ao Ministério da Saúde. No entanto, por falta de quorum, a sessão foi encerrada, a pedido do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR). Presidindo a sessão, o vice-presidente do Congresso, deputado Inocêncio de Oliveira (PFL-PE), lamentou o fim da reunião, mas explicou que estava apenas cumprindo o Regimento.
Pouco antes, o senador Paulo Octávio (PFL-DF) tentou negociar alguns pontos da pauta com o deputado Ricardo Barros, mas foi impossível impedir o encerramento da sessão. O líder do governo no Congresso, senador Amir Lando (PMDB-RO), presente à sessão, manifestou desaprovação com a atitude de Ricardo Barros. Em pauta, havia ainda a liberação de créditos suplementares de quase R$ 2 bilhões a diversos ministérios e estatais.
No início da reunião, o senador José Agripino (PFL-RN) criticou o ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, que, após uma concordância inicial, rejeitou a sugestão apresentada pelo PFL, de incluir na PEC paralela isenção da taxa de inativos para idosos com mais de 75 anos.
Neste governo, os idosos definitivamente não têm vez - disse Agripino.
04/12/2003
Agência Senado
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