Congresso debate as atividades de Inteligência



Fortalecer institucional e socialmente a atividade de Inteligência do país de modo a conscientizar a sociedade brasileira a respeito da importância e da utilidade do setor na prevenção do crime organizado, do narcotráfico e dos crimes financeiros é o principal objetivo do seminário Atividades de Inteligência no Brasil: Contribuições para a Soberania e a Democracia, a ser realizado nos próximos dias 6 e 7, no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados.

O seminário, na avaliação dos organizadores, servirá também para tentar desfazer a imagem negativa que se tem no Brasil em relação ao trabalho da Inteligência, "ainda muito associado à repressão praticada na época da ditadura militar". O encontro reunirá renomados especialistas na área de Inteligência mundial, entre os quais Thomas Bruneau, diretor do Centro de Relações Civis-Militares da Escola de Pós-Graduação Naval dos Estados Unidos, e Peter Gill, professor de Política e Justiça Criminal da Universidade de Liverpool, Inglaterra.

O evento será aberto às 9h do dia 6 pelos presidentes do Senado, Ramez Tebet, e da Câmara dos Deputados, Aécio Neves. Logo em seguida, o general Alberto Mendes Cardoso, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, iniciará o ciclo de debates.

Os temas a serem abordados durante os dois dias do seminário são "Profissionalização da Atividade de Inteligência", "Defesa Nacional e Inteligência Militar", "Inteligência e a Sustentação dos Interesses Nacionais", "Atividades de Inteligência na Prevenção do Crime Organizado", "Limites e Eficácia do Controle Parlamentar" e "Inteligência, Controle Público e Democracia". Os senadores Jefferson Péres (PDT-AM) e Renan Calheiros (PMDB-AL) participarão como mediadores, enquanto o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) será um dos conferencistas.

O seminário é uma realização conjunta da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional (CCAI), da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN), da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).



30/10/2002

Agência Senado


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