CONSELHO DE ÉTICA EXAMINA NA QUARTA RELATÓRIO SOBRE LUIZ ESTEVÃO
- Nada direi, a não ser que tudo será dito no momento da leitura do relatório - disse Jefferson, ao ser procurado para adiantar o seu parecer.
Para verificar se a denúncia é procedente, Jefferson Peres examinou a documentação relativa ao caso e colheu depoimentos. Presidido pelo senador Ramez Tebet (PMDB-MS), o conselho ouviu, no dia 9 deste mês, o perito criminal da Polícia Federal José Marcion da Silva, arrolado como testemunha pelo relator para instruir o processo contra o senador. Segundo o perito, que prestou serviços à CPI, Estevão teria obtido a lista dos funcionários da comissão com intuito de pressioná-los.
Ele contou ainda que, durante uma reunião dos integrantes da CPI, da qual participou Estevão, um dos servidores teria dito que os funcionários da comissão estavam sendo pressionados. Segundo o perito, o funcionário teria afirmado, na ocasião: "vai acabar sobrando para o elo mais fraco". Luiz Estevão teria respondido "vai sobrar mesmo", conforme declarações de Marcion da Silva. Na mesma reunião do Conselho, um dos advogados de Estevão, Felipe Amodeu, cobrou do depoente um conceito mais preciso sobre o que considera ameaça e contestou tais acusações, afirmando que não houve qualquer documento por escrito nesse sentido.
26/05/2000
Agência Senado
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