CONSTITUIÇÃO DE 1967 INTRODUZIU VOTO SECRETO NO CONGRESSO NACIONAL
Além dos casos previstos na Constituição alcançados pela proposta de emenda constitucional do senador Paulo Hartung (PPS-ES), o Regimento Interno do Senado exige sessão secreta para exame de declaração de guerra, acordo de paz, perda de mandato ou suspensão de imunidade de senador durante estado de sítio e escolha de chefe de missão diplomática de caráter permanente.
A tramitação da PEC propondo o fim das votações secretas no exame de vetos presidenciais e pedidos de cassação de mandato parlamentar deve passar, no Senado, pelo crivo da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e por duas votações em Plenário. Se for aprovada, segue para a Câmara, onde será avaliada pela Comissão de Justiça e por comissão especial encarregada de analisar propostas de emendas constitucionais, devendo passar também por duas votações em plenário.
Como a aprovação de mudanças no texto constitucional depende de quórum especializado - três quintos dos membros de cada Casa legislativa - precisa contar com o voto favorável de 308 deputados e 49 senadores. Se a PEC sofrer alterações na Câmara, a matéria volta a ser submetida ao Senado. Caso contrário, segue para promulgação.
23/08/2000
Agência Senado
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