Conversão de biomassa em etanol é tema de workshop em Campinas (SP)



Quem estuda o desenvolvimento de coquetéis para a conversão de biomassa em etanol provavelmente já trabalhou com fungos. Estes microorganismos são capazes de secretar grandes quantidades de enzimas que atuam na degradação de resíduos vegetais, etapa fundamental ao processo de produção de etanol de segunda geração. 

Para promover esta área de pesquisa, será realizado, no próximo dia 29, no Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), em Campinas (SP), o Workshop on Second Generation Bioethanol: enzymatic hydrolysis by fungi. 

Especialistas do Brasil e do exterior discutirão sobre estudos ligados à hidrólise enzimática da biomassa a partir de diferentes linhagens de fungos. O esforço para ampliar essa área de estudos no País deve-se ao alto custo das enzimas utilizadas para quebrar a biomassa da cana (bagaço e palha) em açúcares a serem convertidos em etanol, esse seria atualmente uma das maiores fontes para a viabilidade econômica da chamada tecnologia de segunda geração.

Um forte investimento mundial tem sido feito em estudos para baixar significativamente o custo dos coquetéis compostos por enzimas de fungos, bactérias e outros organismos. De acordo com cálculos do CTBE, a tecnologia de etanol de segunda geração aumentaria a produção nacional em, no mínimo, 40% sem aumentar a área de cana cultivada. 

A inscrição para o evento é gratuita e pode ser feita pelo site  até quarta-feira (20).

 

Fonte:
Ministério da Ciência e Tecnologia 



19/10/2010 11:23


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