Coral do Senado faz apresentação em parceria com o Madrigal de Brasília



O Coral do Senado se apresentou na noite de terça-feira (12) na Sala Martins Penna do Teatro Nacional, em Brasília, numa parceria inédita com o Madrigal de Brasília. Para Glicínia Mendes, maestrina do Coral do Senado, "foi uma honra" reunir o grupo amador sob seu comando com os profissionais que há 44 anos integram o Madrigal de Brasília, coral oficial da capital federal, o qual, ao longo desses anos, segundo ela, tem se apresentado ininterruptamente. No público da apresentação intitulada "Chori Fraterni" ("coros irmãos", em latim), estavam principalmente servidores do Senado, familiares dos integrantes dos dois coros, representantes de diversas embaixadas, consultores e muitos idosos.

Entre as músicas preferidas pelo público, Glicínia destacou Suíte Nordestina, de Lamartine Babo, que, por se tratar de uma sátira, numa mistura de inglês e português, foi bastante aplaudida. Outra que agradou em especial foi Arca de Noé, de Vinicius de Moraes, que conta a passagem bíblica do dilúvio e de Noé salvando os animais em sua arca. O poema foi musicado por Hernest Mahle, brasileiro naturalizado que vive em Salvador.

Entre as composições barrocas, Glicínia ressaltou as três valsas de Brahms, compositor romântico alemão, cantadas pelo Madrigal de Brasília, além de Agnus Dei, de Hans Leo Hassler, compositor alemão e organista da velha Renascença e novo Barroco, cuja apresentação coube ao Coral do Senado. Todas, segundo a maestrina, tiveram boa receptividade.

Por ser o dia 12 data em que se comemora o Dia dos Namorados, para o bis, conforme revelou a diretora-administrativa do coral, Maria Teresa Mariz Tavares, ficou reservada a canção Carinhoso, de autoria de Pixinguinha e letra de Braguinha. A música fez tanto sucesso quanto a escolhida para encerrar a apresentação dos dois corais, Fantasia, de Chico Buarque. Outra que, na avaliação de Tavares, foi bem recebida, apesar de antiga, foi Viola Enluarada, de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle.

Waleska Borges da Cunha e Cruz, que trabalha na área de eventos da Secretaria de Relações Públicas do Senado e recepcionou o público, salientou que a novidade deste ano foi a grande presença de idosos. Para ela, porém, a Sala Martins Penna carece de instalações apropriadas para receber idosos com dificuldades de locomoção e cadeirantes. A presença desse público deveu-se à divulgação de cartazes do evento em associações de idosos.

11 anos

O Coral do Senado, que em agosto completa seu 11º aniversário, já se apresentou em seis cidades da Argentina, sendo a última apresentação em Bariloche, em 2006. Em 2000, na Embaixada do Brasil, em Santiago, Chile. No Brasil costuma fazer pelo menos uma apresentação anual, em cidades onde ocorrem festivais de corais, tendo se apresentado nas cidades gaúchas de Porto Alegre, Canelas, Gramado, Novo Hamburgo e Estância Velha e em Goiânia e Campos do Jordão (SP), entre outras.

A maestrina, contratada especialmente para reger o coral, acompanha-o desde sua criação em 1996, por iniciativa do diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, e do então presidente da Casa, José Sarney.



13/06/2007

Agência Senado


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