Cortes de recursos pode fechar as portas do Hospital Camaquã



A direção do Hospital Camaquã denunciou ontem em audiência pública, na Comissão de Saúde, a falta de verbas para o atendimento a pacientes do SUS e o corte progressivo do número de internações hospitalares. O diretor do hospital, Edson Gonçalves, afirmou que a entidade tem conseguido manter os compromissos em dia, mas se persistirem os cortes dos recursos a direção não terá outra alternativa, senão fechar as portas do hospital. "A nossa despesa está ultrapassando a receita, precisamos equilibrar os gastos, para que desta forma possamos atender a comunidade", alertou. A representante da 2ª. Coordenadoria Regional de Saúde do Estado, Liliana Altemayer, disse que não foi procurada para falar sobre o assunto, apenas recebeu uma carta avisando do fechamento da entidade. O presidente da Comissão deputado, Eliseu Santos (PTB), avaliou como positivo o encontro, dizendo que este hospital que funciona há mais de 30 anos, não possui dívidas com o governo federal e estadual, não pode fechar. "Temos a esperança de que este problema seja resolvido através da parceria da prefeitura da cidade e demais órgãos do Estado, assim a população de Camaquã terá um hospital adequado em condições de funcionamento", concluiu o parlamentar. Estiveram presentes na reunião os deputados, Abílio dos Santos (PTB), Osmar Severo (PTB), José Farret (PPB), Cézar Busatto (PMDB), Ciro Simoni (PDT), Jorge Gobbi (PSDB) e Edson Portilho (PT).

04/05/2001


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