Covas cria Pólo de Desenvolvimento do Agronegócio do Pescado



Com oito mil quilômetros de costa, Brasil ainda importa metade do pescado que consome

Com oito mil quilômetros de costa, o Brasil ainda importa metade do pescado que consome Por meio de decreto publicado no Diário Oficial deste sábado, dia 23 de setembro, o governador Mário Covas criou o Pólo Especializado de Desenvolvimento Tecnológico do Agronegócio do Pescado Marinho. O órgão terá sede em Santos, com bases inicialmente em Cananéia, litoral sul e Ubatuba, litoral norte. Irá abranger toda a cadeia produtiva do setor - de pescadores e processadores até armadores e comerciantes. Ficará subordinado ao Instituto de Pesca, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O objetivo do pólo é gerar, adaptar e transferir conhecimento científico e tecnológico para o agronegócio do pescado marinho, que representa no Estado mais de 150 mil pessoas, direta ou indiretamente. A idéia básica é capacitar profissionalmente empresas públicas e privadas para enfrentar os desafios do setor. E com isso, permitir a criação de mais trabalho e renda. 'Depois do turismo, a cadeia produtiva do pescado é o setor mais importante da economia do litoral paulista e por isso, a medida é de extrema importância', afirma José Sidney Gonçalves, coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios. O Brasil importa metade do pescado que consome. 'Barcos estrangeiros capturam nossos peixes em alto mar, que depois nos são vendidos', afirma. Por isso é preciso desenvolver tecnologia de pescado em alto mar, além de formar profissionais para criação de produtos marinhos, pesquisar, fortalecer e aumentar as produtividade de atividades relacionadas. 'Dessa forma poderemos atrair mais investidores', afirma. O fortalecimento da atividade familiar e a preservação dos pescadores de costa fazem parte também dos objetivos do Pólo do Pescado Esta é a primeira iniciativa no Brasil a atuar globalmente na cadeia produtiva do pescado. Por isso, conta em sua estrutura com a participação e apoio de órgãos como o Instituto de Pesca, o Instituto Tecnológico da Alimentação, o Instituto de Economia Agrícola, o Escritório de Defesa Agropecuária,

09/25/2000


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