CPI do Apagão Aéreo ouve servidores da Infraero



Três servidores da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) acusados de fraudar processo de aquisição de um software de gerenciamento de publicidade em 65 aeroportos administrados pela estatal serão ouvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo na terça-feira (4), às 11h.

Durante a reunião, o relator da comissão, Demóstenes Torres (DEM-GO) deverá detalhar a participação dos funcionários Fernando Brendaglia de Almeida, Márcia Gonçalves Chaves e Mariângela Russo na compra feita sem licitação. Baseando-se em depoimentos de especialistas em aviação ouvidos pela CPI, Demóstenes já chegou a declarar que o software fornecido pela empresa FS3 Comunicação e Sistemas à Infraero por R$ 26 milhões, não poderia custar mais do que R$ 3 milhões.

Na quarta-feira (5), às 11h, a CPI toma ainda os depoimentos dos servidores da estatal Tércio Ivan de Barros, Roberto Spinelli Júnior e José Welington Moura. Os três também estão sendo investigadospor supostas irregularidades no processo de aquisição do software de gerenciamento de publicidade.

Atendendo a pedido da Controladoria Geral da União, a Infraero afastou, em maio deste ano, Tércio Ivan de Barros, Mariângela Russo e Roberto Spinelli Júnior com a finalidade de garantir a qualidade da sindicância realizada pela estatal sobre a compra do software da FS3. Pelo mesmo motivo, Wellington Moura, Márcia Chaves e Fernando Brendaglia, também foram afastados anteriormente.



31/08/2007

Agência Senado


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