CPI DO JUDICIÁRIO OUVIRÁ JOSINO E MARCO AURÉLIO NA TERÇA-FEIRA
De acordo com o que contou Elarmin Miranda em seu depoimento à CPI, Josino Guimarães o teria procurado para intermediar, por R$ 100 mil, em nome de alguns desembargadores cujos nomes não foram citados, a manutenção de uma liminar que cassava uma decisão do juízo de primeiro grau, numa ação demarcatória de terras. Ainda segundo o deputado estadual, e confirmado pelo advogado Lucídio de Mello Filho, que também participou da reunião com o empresário, Josino teria telefonado para a residência do desembargador Athaíde Monteiro da Silva para confirmar o valor da sentença.
Elarmim dissse à CPI que o advogado Marco Aurélio Ferreira, residente em Frutal (MG), foi a pessoa que o contratou para fazer um memorial perante o TJMT. Depois que foi procurado por Josino, que teria tratado da venda do resultado da sentença, o deputado estadual disse que chamou Marco Aurélio, para ir até Cuiabá conversar sobre o assunto.
Durante o depoimento, Elarmin Miranda afirmou que relatou o caso a Marco Aurélio e sugeriu que ele não aceitasse negociar o resultado da sentença, mas depois ficou sabendo que o advogado teria acertado o negócio por R$ 70 mil, em dois pagamentos. Na reunião da terça-feira, os senadores da CPI poderão confrontar as versões que Marco Aurélio e Josino Guimarães têm para contar.
30/09/1999
Agência Senado
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