CPIs da Corrupção e da Segurança ganham destaque em plenário



A instalação da CPI da Segurança Pública, pela manhã na Assembléia, motivou o debate de plenário na sessão da tarde. O deputado Ronaldo Zülke (PT) manifestou a expectativa de que a CPI faça uma “análise aprofundada e séria dos elementos que compõem o documento que propôs a CPI”. Mas avaliou que o centro do debate político nacional é a corrupção que na sua opinião está a exigir a instalação da CPI no Congresso Nacional, para investigar a série de denúncias que envolvem várias esferas do governo Federal. Propôs que a Mesa da Casa organize uma reunião dos deputados estaduais com a bancada federal gaúcha, incluindo deputados federais e senadores do Rio Grande do Sul para debater a CPI da corrupção. O deputado Vieira da Cunha, líder da bancada do PDT, apoiou a proposta de Zülke, enfatizando que “os senadores gaúchos já subscreveram o requerimento da CPI, mas ainda faltam assinaturas de deputados federais para que essa CPI possa ser mista”. Agradeceu, de outra parte, a confiança pela sua escolha, por unanimidade, como relator da CPI da Segurança Pública e manifestou a confiança de que a Comissão “vai prestar um relevante serviço em benefício da população do Rio Grande do Sul, que está com medo, indefesa e insegura”. A deputada Jussara Cony, líder da bancada do PC do B, também apoiou a proposta de Zülke e relacionou as CPIs da Segurança, no Estado, com a da Corrupção, em nível federal, concluindo que a rigor “o Brasil requer um novo projeto de desenvolvimento”, sustentando que “a CPI necessária, atualmente, seria aquela que pudesse oportunizar um profundo julgamento do processo econômico, social e político, instaurado pelo grande capital financeiro no nosso país e causa da verdadeira insegurança e da corrupção generalizada”. O deputado José Ivo Sartori (PMDB) disse que o seu partido sente-se orgulhoso da bancada federal do PMDB por ter sido ela que "viabilizou a CPI no Senado”. Quanto à sugestão de Zülke, ponderou que a Assembléia deveria “respeitar os limites e as instâncias do Poder Legislativo como forma de decisão e de encaminhamento de soluções internas”. Defendeu a sua posição política de que os problemas existentes precisam ser averiguados. “Não adianta querer a realização da CPI nesta Casa e não querer no Congresso, ou querer lá e não querer aqui”, argumentou.

04/18/2001


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