Crescimento com justiça social é o grande desafio de todas as democracias, afirma Gilvam Borges



O senador Gilvam Borges (PMDB-AP) afirmou nesta quinta-feira (15), em Plenário, que o crescimento econômico vinculado com justiça social é um desafio não só para o Brasil, mas para todas as democracias modernas. Ele demonstrou otimismo quanto à capacidade do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de alavancar o desenvolvimento econômico e social brasileiro.

Gilvam Borges explicou que o PAC envolve diversas medidas que objetivam a expansão dos investimentos públicos e privados para aumentar o crescimento econômico. O senador recordou o lema "50 anos em 5" do governo Juscelino Kubitschek, que envolvia um Plano de Metas composto por 31 setores que seriam o foco dos investimentos.

Na época, acrescentou Gilvam Borges, 60% da população brasileira vivia no campo. A industrialização promovida por JK, disse, aumentou o número de empregos nas cidades, além de modernizar as estradas e interiorizar o desenvolvimento econômico.

O senador também mencionou o chamado New Deal, série de medidas implementadas a partir de 1932 (após a quebra da Bolsa de Valores de Nova York) pelo presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt. Essas medidas envolviam uma política de geração de empregos, projetos de obras públicas, leis de assistência e previdência social, concessão de créditos aos fazendeiros, fixação de preço dos produtos básicos e planificação econômica.

- É isso que o presidente Lula procura fazer agora com o Plano de Aceleração do Crescimento brasileiro. O PAC não é um projeto tímido - afirmou.

Gilvam Borges lembrou que o PAC prevê investimentos em infra-estrutura de mais de R$ 500 bilhões entre 2007 e 2010. A maior parte dos investimentos, continuou, será direcionada para o setor de energia (geração e transmissão): mais de R$ 270 bilhões. Outros R$ 58 bilhões devem ser aplicados em transportes e R$ 170 bilhões nas áreas social e urbana, principalmente em saneamento básico e habitação popular.

- Acredito na continuidade das reformas de base: a reforma tributária e a reforma política. Assim o país haverá de avançar - disse Gilvam Borges.



15/02/2007

Agência Senado


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