Crime monta centrais de telefone clandestinas no Rio
A polícia encontrou mais de 20 centrais clandestinas de telefones que vêm sendo usadas por criminosos no Rio. Como não são cadastradas pelas companhias, essas linhas fantasmas são utilizadas para a comunicação de traficantes, seqüestradores e estelionatários porque as chamadas não podem ser rastreadas pela polícia.
A Divisão Anti-Seqüestro (DAS) encontrou uma dessas centrais com cem linhas instaladas. "Isso tem sido comum: quando conseguimos o número usado pelo seqüestrador, descobrimos que ele não tem registro na companhia telefônica", diz um policial. A DAS e a Delegacia de Repressão a Entorpecentes constataram que até presos do complexo de segurança máxima de Bangu usavam esse sistema para a prática de crimes.
A Telemar e a Vésper negam que existam linhas não cadastradas mas, segundo a polícia, as operadoras ajudam nas investigações. (pág. 1 e 18)
Centenas de guerrilheiros estrangeiros que lutavam sob o comando da rede terrorista al-Qaeda, de Osama bin Laden, também se entregaram. A Aliança do Norte prometeu não matar os talibãs presos. (pág. 1 e 42)
Comprova, por exemplo, que a LBV usou notas fiscais frias para justificar despesas de R$ 2,6 milhões. A auditoria foi iniciada a partir das denúncias do "Globo" publicadas em março. Os auditores concluem que a LBV deve perder a isenção de tributos previdenciários de que se beneficiou durante os seis anos investigados.
Eles calcularam a conta devida à União: incluindo os juros, são R$ 138 milhões não recolhidos de contribuição social.
Os auditores detectaram também que, sob a proteção da filantropia, a LBV fez operações financeiras consideradas impróprias para uma instituição assistencial e ainda comprou bens para usufruto da diretoria, o que também é considerado ilegal. (pág. 3)
Segundo a fiscalização do INSS, a contabilidade da LBV registra que as despesas em programas sociais não passaram de 10% do total gasto pela entidade. Em 1997, a rubrica programas sociais representava 9,3% das despesas da LBV. No ano seguinte, caiu para 3,2%. Em 1999, representou 3,5%. (pág. 3)
Para aumentar a pressão, os deputados-policiais arrastam para o Congresso contingentes de policiais para acompanhar os debates, num verdadeiro "lobby" fardado. A sociedade civil está fora desse debate. (pág. 5)
Se vencer, o Governo vai comemorar ainda o fato de ter aprovado o projeto em tempo recorde: menos de dois meses de tramitação. Para isso, precisará de metade mais um dos votos dos deputados presentes na sessão. (...)
O projeto, que chegou à Câmara há um mês e meio, propõe que acordos trabalhistas firmados entre sindicatos de patrões e de empregados prevaleçam - em alguns casos - sobre o que está determinado na CLT.
Pela proposta, podem ser objeto de negociação entre as partes, por exemplo, a divisão ou redução do período de férias; a forma de pagamento do décimo terceiro salário, desde que seu valor não seja reduzido; remuneração de trabalho noturno e carga horária. (pág. 4)
EDITORIAL
"O pesadelo Bangu" - Há 30 anos, o sistema penal do estado do Rio concentrava-se no complexo da Rua Frei Caneca - e era uma vergonha plantada em pleno centro da cidade. (...)
O arsenal agora descoberto em Bangu III, onde se amontoam 896 internos - uma população dificilmente controlável - mostra que os anos se passaram e os terríveis problemas do sistema penal apenas mudaram de endereço.
Em horas como essas sempre surgem soluções originais. Uma delas, recorrente, é a da terceirização das penitenciárias. A propósito, pode-se examinar o modelo americano, onde diversas experiências foram feitas. (...) (pág. 6)
COLUNAS
(Panorama Político - Tereza Cruvinel) - Olhar no espelho, perceber os sinais do envelhecimento, ajustar o comportamento à idade e ao tempo. Mulheres geralmente fazem isso, homens e governos nem sempre. Ao Governo FHC tem faltado um espelho na condução de muitas relações, principalmente com o Congresso. Quem diz são os aliados, cansados da genuflexão. (...) (pág. 2)
(Ancelmo Gois) - Por enquanto o fogo consome uma árvore. Mas pode se alastrar pela floresta.
Para entregar o gás contratado para o programa energético brasileiro, a partir de 2003/2004, é preciso fazer rapidamente um gasoduto que ligue as reservas da Petrobras no sul da Bolívia até o gasoduto principal - aquele que vem para o Brasil.
É uma corrida contra o tempo. Mas o governo boliviano resolveu sentar em cima do assunto.
Ele assumiu em agosto por causa da renúnci a de Hugo Banzer, vítima de um câncer de pulmão. Quiroga, 41 anos, é um intelectual que, inicialmente, causou boa impressão no Itamaraty.
Mas agora se transformou numa incógnita. (pág. 24)
11/25/2001
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