Cristovam aponta importância da educação para novo modelo de desenvolvimento



O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) registrou a realização nesta semana, em Belém, da 6ª Conferência Internacional para a Educação de Adultos, que tem como tema a erradicação do analfabetismo. Segundo o senador, participam do evento 93 ministros da Educação e representantes de 156 países - governos e sociedade civil.

Cristovam, que participou da abertura do encontro, lembrou que 770 milhões de adultos em todo o mundo não aprenderam a ler e outros 2 milhões de adultos não concluíram o ensino médio.

O senador chamou a atenção para o fato de a conferência sobre o analfabetismo ocorrer a poucos dias da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas ( COP 15 ), em Copenhague, Dinamarca, de 7 e 12 deste mês, que tratará da redução das emissões de gás carbônico. Ele assinalou que, enquanto Copenhague buscará um novo modelo de desenvolvimento, de Belém vem a ideia de que a educação pode ser o caminho para esse novo modelo. Ele explicou que o mundo não vai conseguir enfrentar a crise ecológica se a população não mudar a sua maneira de ver o futuro.

- A educação é o caminho para que Copenhague traga algum resultado.
Além disso, de que adianta um meio ambiente equilibrado se apenas uma pequena parte da população é capaz de usufruir dos benefícios de viver, nesta Terra, em uma civilização? E viver, nesta Terra, em uma civilização, implica, necessariamente, uma revolução educacional - disse o senador.

Cristovam frisou que a disputa, hoje, não é mais entre socialismo e capitalismo, "mas entre um desenvolvimento que respeite a natureza e um desenvolvimento que aqueça o Planeta; entre um desenvolvimento que chegue apenas a poucos e um desenvolvimento que chegue a todos".

- O Brasil está sendo a sede do encontro pela revolução na educação; a Dinamarca, a sede do encontro pela busca de um desenvolvimento equilibrado.
Que o pilar da educação de qualidade para todos e o pilar da natureza para as gerações futuras juntem-se e permitam que nossa geração deixe às futuras gerações um canto de esperança e não um planeta superaquecido onde convivem pessoas com educação elevada e pessoas sem acesso à boa educação - disse.



02/12/2009

Agência Senado


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