Cristovam diz que economista Antônio Barros de Castro fará falta no atual momento de crise



O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) apresentou nesta segunda-feira (22) requerimento de voto de pesar pela morte do economista Antônio Barros de Castro. O economista, que tinha 73 anos, morreu no domingo (21), após o desabamento da laje de sua casa, no Rio de Janeiro. Para Cristovam, Castro fará falta, especialmente no momento de crise por que passa a economia mundial.

- Antônio Barros de Castro vai fazer falta, sim, na hora de pensar essa nova economia. Vai fazer falta porque ele teve uma característica muito rara entre os economistas: independência - afirmou o senador, para quem grande parte dos economistas se adapta a quem está no poder "com uma facilidade que assusta".

O senador lembrou a época em que Castro presidiu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e elogiou a maneira como a instituição era conduzida, com uma política industrial ativa, ao contrário da atual, que disse ser apenas de reação.

- É a visão do pacote, ou a visão do retalho, e não a visão da grande colcha ou dos grandes programas adiante - definiu.

Quanto ao pensamento recente do economista, Cristovam destacou a idéia do mundo sinocêntrico (em torno da China); o destaque à relevância da eficiência e não do câmbio, como instrumento de dinâmica econômica; e a proposta de reinvenção do Brasil com base na economia do conhecimento.

Aos novos economistas, Cristovam aconselhou a libertação das idéias dos professores, com pensamentos novos, mas sem perder a referência em "faróis da formação do pensamento econômico brasileiro", entre eles, Antônio Barros de Castro.



22/08/2011

Agência Senado


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