Cronograma de privatização da Cesp é mantido e leilão deve ser em novembro



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Os membros do conselho diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED) solicitaram, nesta terça-feira, dia 12, estudos suplementares às empresas de consultoria que estão formatando a venda da Cesp. De acordo com o secretário estadual de Economia e Planejamento, André Montoro Filho, presidente em exercício do PED, o objetivo é verificar todas as questões de forma a ter toda a segurança dos pontos de vista jurídico, operacional, financeiro e de regulamentação. O leilão, afirmou Montoro Filho, deve ocorrer em novembro, conforme previsto no cronograma. Essa é a última geradora a ser vendida e refere-se as usinas localizadas na bacia do Rio Paraná. A Cesp iniciou seu processo de reestruturação patrimonial com a venda, em 1997, do controle da CPFL e da sua subsidiária de distribuição de energia, a Elektro, em 1998. Em 1999, a Cesp concluiu o processo de cisão que resultou em três companhias de geração e uma de transmissão. Também em 1999, a Cesp vendeu o controle da Comgás, da Paranapanema e da Tietê. Emae Quanto ao Fato Relevante publicado em jornais nesta terça-feira, dia 12, pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia S. A. (Emae), o secretário Montoro Filho afirmou que trata-se de uma resposta as especulações que surgiram nos últimos dias e que sustentavam que a empresa estaria “quebrada”. “Isso atinge a empresa, os funcionários da empresa, os dirigentes e principalmente, os acionistas”, afirmou o secretário de Energia, Mauro Arce. “A Emae está no processo de privatização desde 1996 e por apresentar características peculiares, não foi leiloada”, disse o secretário. “Nesse período, como o Fato Relevante mostra, foi feito um processo de saneamento muito forte em cima da Emae, melhoradas as qualidades operacionais da empresa, que está fechando um acordo com a Petrobrás para aumentar a termoelétrica (a Usina Termoelétrica Piratininga deve trocar o combustível de óleo para gás natural). Além das novas tecnologias de despoluição de água que estão sendo testadas e que abrem novas perspectivas”, disse. Montoro Filho afirmou também que já foram realizadas duas reuniões e técnicos das Secretarias de Energia, de Meio Ambiente, da Sabesp e da própria Emae estão discutindo alternativas junto ao PED, porém, não há nenhuma decisão quanto ao modelo de privatização a ser adotado. O secretário lembrou ainda que o Governo do Estado detém 33% do capital total da empresa

09/12/2000


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