Cultura aprova tombamento de embarcações utilizadas para pesca, comércio e transporte



O Ministério da Cultura publicou, no Diário Oficial da União do dia 22 de junho, a homologação do tombamento de parte do Patrimônio Naval Brasileiro como bens do patrimônio cultural do País. O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural já havia aprovado, em dezembro de 2010, a proposta de tombamento elaborada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Com a decisão, tornam-se protegidos o acervo do Museu Nacional do Mar, na cidade de São Francisco do Sul, em Santa Catarina; a Canoa de Tolda Luzitânia, da Sociedade Sócio-Ambiental do Baixo São Francisco, em Sergipe; a Canoa Costeira de nome Dinamar, da Baía de São Marcos, no Maranhão; o Saveiro de Vela de Içar de nome Sombra da Luz, do Recôncavo Baiano, Bahia; e a Canoa de Pranchão do Rio Grande, de nome Tradição, no Rio Grande do Sul.

Trata-se dos últimos exemplares de embarcações que faziam parte da rotina do País, seja na pesca, no comércio ou no transporte de pessoas e mercadorias. Atualmente, essas embarcações, apesar de frágeis, ainda guardam excepcionalidades tipológicas e construtivas, além do forte significado simbólico e afetivo local.

Cáceres

O conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico da cidade de Cáceres, no Mato Grosso, também se tornou patrimônio cultural brasileiro - por meio da Portaria Nº 85 publicada no DOU do último 26 de junho. A cidade está localizada a cerca de 225 km a oeste da capital Cuiabá, na fronteira com a Bolívia.

A aprovação como patrimônio cultural também foi realizada pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em dezembro de 2010. No processo de tombamento foram destacados os valores históricos, urbanísticos e paisagísticos de Cáceres.

Desde sua fundação, a cidade desempenhou importante papel para a definição de fronteiras entre terras lusas e castelhanas e sua ligação com a então capitania de São Paulo, por meio do rio Paraguai.

O município é, ainda, testemunho vivo do intercâmbio entre os processos naturais e sociais, em que o Rio Paraguai se destaca na configuração do sítio urbano e como principal elemento que marca e interage com a paisagem urbana.

Leia mais:

Tombamento do centro histórico de Belém é oficializado pelo Ministério da Cultura

Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprova tombamentos no Nordeste do País

Centro histórico de Antonia, no Paraná, é tombado como patrimônio histórico

Iphan aprova tombamento do Centro Histórico de Manaus, no Amazonas

 

Fonte: Ministério da Cultura

 



28/06/2012 16:43


Artigos Relacionados


Ministérios aprovam medidas para ampliar número de embarcações de pesca de tainha

Ministério da Pesca regulariza embarcações pesqueiras no Maranhão

Comissão aprova projeto que garante reembolso de passagens aéreas não utilizadas

Cultura publica tombamento do Teatro Oficina, em São Paulo

Indígenas reivindicam participação no tombamento da cultura Ayahuasca

Tombamento do centro histórico de Belém é oficializado pelo Ministério da Cultura