Curitiba regulamenta instalação de antenas de telefonia



A prefeitura de Curitiba (PR) decidiu regulamentar a instalação de antenas de telefonia móvel no município. O objetivo principal é viabilizar e acelerar a implantação da tecnologia 4G na cidade. A cerimônia de assinatura do decreto ocorreu na tarde de terça-feira (11).

Durante a solenidade, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, lembrou que em grande parte do país as empresas encontram muitos obstáculos para instalar antenas, o que dificulta a expansão do acesso e da melhoria da qualidade da internet. "É absolutamente importante o poder público dar o exemplo, desburocratizando e tornando mais fácil e ágil a instalação da infraestrutura", ressaltou.

A medida regulamenta o licenciamento de estações de radiocomunicação no município. O decreto prevê dois tipos básicos de equipamentos e estabelece parâmetros para cada um deles. As torres de concreto ou metálicas terão restrições de implantação em determinadas regiões. Já as antenas fixadas em topo de edifícios e fachadas passam a ser liberadas em todas as regiões.

O processo de aprovação para instalar novas antenas vai passar por duas etapas: licença de instalação e licença de operação. A solicitação deverá ser feita pelas operadoras de telefonia celular ou empresas de infraestrutura junto à Secretaria Municipal de Urbanismo de Curitiba.

Lei de Antenas

Um projeto de lei apoiado pelo Ministério das Comunicações, que está em tramitação na Câmara dos Deputados, pretende uniformizar a legislação para instalar antenas de telefonia móvel em diferentes municípios brasileiros. Hoje, cada cidade fixa suas próprias normas.

Com a intenção de acelerar a implantação de infraestrutura de telecomunicações no Brasil, o projeto estabelece mudanças no procedimento de autorização para antenas de telefonia móvel. Hoje, existem mais de 250 leis diferentes sobre o assunto. E a demora na concessão de licenças para instalar torres de celular chega a durar um ano e meio.

O projeto visa uniformizar e simplificar os procedimentos e critérios para a outorga de licenças pelos órgãos competentes. A ideia é que as novas regras também contribuam para minimizar os impactos urbanísticos, paisagísticos e ambientais da infraestrutura de telecom, sem prejudicar a expansão e a melhoria da qualidade nos serviços.

Fonte:

Ministério das Comunicações



12/03/2014 12:37


Artigos Relacionados


Senado estabelece limites da OMS para instalação de antenas de telefonia celular

Norma para instalação de antenas de telecomunicações é tema de audiência

Audiência sobre telefonia celular deve abrir discussão sobre compartilhamento de antenas

CMA examina projeto que regulamenta serviço de telefonia com fidelização

CCT pode votar projeto que regulamenta contratos de fidelização de telefonia

AGU mantém norma da Anatel que regulamenta chamadas locais de telefonia fixa