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Curso de letras da Universidade do Brasil terá novo modelo de estágio

Parte essencial do currículo dos cursos de licenciatura, o estágio supervisionado dos cursos de letras ofertados a distância por meio do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) terá um formato diferente. Haverá um tutor para acompanhar grupos de dez alunos, em vez dos 25 atuais. Para supervisionar a tutoria, será designado um coordenador específico. 

O assunto foi tratado durante a reunião do fórum de coordenadores dos cursos de Letras da UAB, ocorrida na segunda (22) e terça-feira (23), na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília. Além de tratar do estágio, os 40 gestores reunidos reestruturaram o fórum e discutiram o andamento dos cursos. 

A mudança foi proposta pelos próprios coordenadores, que perceberam a necessidade de um formato de tutoria que permita um acompanhamento mais próximo dos alunos durante seu período de prática docente nas escolas. Para implementar a alteração, os cursos devem enviar proposta à Capes, responsável pelo repasse dos auxílios pagos aos colaboradores da UAB.

Cursos  

Um dos pontos abordados pelos coordenadores foi a necessidade de esclarecimento mais cuidadoso aos alunos sobre o que significa estudar na modalidade a distância. A falta desta orientação tem sido apontada como uma das causas das evasões. “Uma das dificuldades que sentimos nos estudantes de letras é justamente a falta de estímulo, principalmente nas línguas estrangeiras. As aulas de introdução à educação a distância podem dar uma ajuda ao aluno que nunca teve contato com este método”, disse Vládia Borges, coordenadora do curso de inglês da UFC.

A coordenadora de Articulação Acadêmica da Capes, Nara Pimentel, enfatizou a importância de atualizar dados relativos aos cursos no Sistema de Gestão da UAB (SisUAB), não só para um maior controle das atividade por parte da Capes, mas também para a pronta atuação em caso de problemas. Nara também solicitou mais compartilhamento de materiais didáticos produzidos pelas instituições. “Acho que é possível disponibilizar mais material. Temos ótimos conteúdos para compartilhar, e isso fortalece a formação”, disse a coordenadora.

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Fonte: Capes

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