Decisão de afastamento cabe somente a Jader, diz Renan
- O PMDB quer ver tudo esclarecido. Estivemos no Ministério Público para pedir pressa, o Brasil todo quer isso e nós também queremos. As denúncias preocupam, existem dois pareceres contraditórios e nós queremos que tudo seja esclarecido o mais rápido possível. Agora, não dá para julgar sem provas, sentenciar sem ouvir o senador Jader Barbalho. O PMDB não concorda com isso - afirmou Renan Calheiros.
Em relação à nota de solidariedade ao senador Jader Barbalho, divulgada pela bancada do PMDB no Senado no mês de junho, Renan Calheiros afirmou que ela continua válida até que os fatos sejam esclarecidos em rumo contrário ao que a bancada entendeu. Segundo ressaltou, a nota é o pensamento majoritário da bancada e somente as provas poderão desfazer o que a nota contém.
- Nós queremos as provas. Se há provas, elas irão aparecer - , disse Renan, para quem, "na medida em que as provas existirem, é óbvio que a solidariedade deixará de existir; enquanto isso, não".
O senador por Alagoas afirmou ainda que o PMDB vai colaborar com todas as providências que forem necessárias para o esclarecimento dos fatos.
Também para o senador Carlos Bezerra (PMDB-MT), a possibilidade de afastamento do senador Jader Barbalho da presidência do Senado é uma questão pessoal, que diz respeito, portanto, apenas ao senador paraense. "Eu não emito opinião sobre posição pessoal. Ele é que tem que resolver essa questão e definir o que vai fazer", disse. Carlos Bezerra considerou, no entanto, que as denúncias precisam ser rapidamente esclarecidas, uma vez que as dúvidas sobre a atuação do senador Jader Barbalho nos episódios divulgados afetam a imagem do Congresso Nacional.
18/07/2001
Agência Senado
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