Dedicação exclusiva de professores não é para agora, diz representante do MEC
Helena Costa Lopes de Freitas, coordenadora-geral de Formação de Professores, da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, afirmou que o Executivo concorda com o mérito, mas não vê condições para a aplicação imediata do projeto de lei que define o regime de dedicação exclusiva para os professores do ensino básico público. O projeto é do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e é objeto da audiência pública realizada hoje pela Comissão de Educação (CE).
Helena Freitas reconheceu, porém, que garantir ensino integral e dedicação exclusiva dos professores do ensino básico está no conjunto dos grandes desafios do Ministério da Educação para os próximos anos. Ela disse que, para tal, outros obstáculos devem ser vencidos, como o espaço e as instalações escolares, que, conforme advertiu, hoje não são adequados e apropriados aos regimes de dedicação exclusiva e de ensino integral.
- Esse é um momento importante para esta discussão, pois o próprio Ministério da Educação elabora seu Plano Nacional de Formação, com metas capazes de indicar claramente os caminhos futuros sobre questões como jornada de trabalho, formação contínua de professores, remuneração e carreiras do magistério, entre outros.
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17/06/2009
Agência Senado
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