Defesa Civil usa radioamador para monitorar cabeceiras de rios em Alagoas



A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Alagoas está monitorando as cabeceiras dos rios Mundaú e Paraíba com apoio do sistema de radioamador. A cheia dos dois rios foi responsável, há 12 dias, pela destruição de 28 municípios que resultou na morte de 34 pessoas no estado e deixou quase 50 mil desalojados.

 

De acordo com a coordenadoria, foi feita uma ligação na sede do 9º Batalhão de Polícia Militar, em Garanhuns (PE), que fará o monitorando das cabeceiras e poderá alertar as cidades banhadas pelos dois rios em caso de cheia. Por causa da dificuldade de comunicação com vários municípios causados pelos estragos da enxurrada, a Defesa Civil começou a implantar o sistema de radioamador no último dia 27.

 

Uma repetidora de rádio analógico foi instalada no Morro do Cuscuz, entre os municípios de Cajueiro e Viçosa. O primeiro rádio foi instalado em Santana do Mundaú, o segundo em Quebrangulo, e mais dois em Branquinha e Murici. Com isso, segundo a Defesa Civil, foi montado um canal de comunicação do Vale do Mundaú ao Vale do Paraíba.

 

Nos últimos dias voltou a chover no estado o que provocou novas enchentes em várias cidades que já haviam sido atingidas há 12 dias, como Jacuípe (AL) e Barreiros (PE).

 

Segundo o órgão, o tempo seguirá instável, com sol, períodos com aumento de nuvens e chuva em algumas localidades do litoral, principalmente no litoral norte, e da Zona da Mata, próximo à divisa com Pernambuco.

 

Fonte:
Agência Brasil

 

Saiba mais sobre consulta meteorológica no Portal Brasil. 



30/06/2010 13:33


Artigos Relacionados


Nível dos rios começa a baixar no Nordeste, diz Defesa Civil

Defesa Civil Nacional envia ajuda para Pernambuco e Alagoas

Defesa Civil de Alagoas pede material de limpeza para vítimas das enchentes

Integração Nacional libera de R$ 2,3 milhões de recursos para ações de defesa civil em Alagoas

Kits de fortalecimento de Defesa Civil são entregues em Alagoas

Defesa Civil diz que chuvas do fim de semana afetaram 3,6 mil pessoas em Alagoas