Demissões de Auxiliares de Saúde movimenta audiência pública na AL



A sala da Comissão de Serviços Públicos está lotada neste momento na audiência pública que debate os motivos das demissões dos auxiliares de Sáude e Ecologia Humana, contratados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

A coordenadora de Infra-estrutura da SES, Odete Gialdi, explicou que os 400 agentes de saúde foram contratados em caráter emergêncial, para o combate da dengue no Rio Grande do Sul, para o período de seis meses. Essa contratação foi aprovada pela Assembléia obedecendo o plano de cargos e salários da SES. Odete falou também que o prazo para término do contrato poderia ser renovado por igual período. Ela esclareceu ainda que a SES avaliou que não seria necessário renovar o contrato, devido ao grande êxito da campanha contra a dengue. Outro fator relevante para a conclusão dos trabalhos, segundo ela, foi a possibilidade de novas ações de controle e prevenção da doença no verão, quando há o registro da presença do mosquito da dengue. Odete destacou que o desligamento desses agentes não é um ato ilegal. "O Estatuto do Servidor prevê a estabilidade de funcionários mediante concurso público", ponderou.

Os agentes afirmam que há a necessidade de dar continuadade à campanha de combate a dengue no Estado. Eles questionam a SES sobre o êxito nos trabalhos, devido ao aumento no último mês de 61% de suspeitas de casos da doença no Estado. Os agentes acusam a SES de ter anunciado que o final do contrato foi motivado pela falta de verba, e ainda, que o Legislativo não teria aprovado a renovação do contrato, que não foi apreciado em plenário.

08/20/2002


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