Demóstenes lembra os 25 anos do restabelecimento da democracia



Em discurso nesta terça-feira (8), o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) lembrou que, no dia 15 de janeiro de 2010, o Brasil irá celebrar os 25 anos do restabelecimento da democracia. Ele se referia à data em que Tancredo Neves foi eleito presidente da República pelo voto indireto, no Colégio Eleitoral, após cerca de 20 anos de ditadura militar.

Ao ressaltar que o Brasil apresenta hoje uma democracia "consolidada, robusta e irreversível", Demóstenes disse que o país nunca teve um período tão longo de liberdade plena, de garantia dos direitos fundamentais, de estabilidade política e, principalmente, de segurança constitucional.

- Um quarto de século de democracia pode parecer pouco quando se pensa nos Estados Unidos ou na Europa, mas é bastante para a história republicana do Brasil - declarou ele.

O senador lembrou ainda que o Senado tem entre seus membros dois ex-presidentes da República - o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e Fernando Collor (PTB-AL). Demóstenes afirmou que eles "são testemunhas privilegiadas da história democrática: Sarney, por ter operado a transição após a morte de Tancredo, e Collor, por ser o primeiro presidente eleito pelo voto direto desde Jânio Quadros".

Demóstenes citou ainda as conquistas econômicas obtidas após a redemocratização do país, como o controle da inflação.

- Se hoje conseguimos crescer de forma sustentável, resistir às crises internacionais e projetar o Brasil como potência global, tudo isso se deve à manutenção das políticas de Estado, que nada mais são que corolários da democracia - assinalou.



08/12/2009

Agência Senado


Artigos Relacionados


Sarney defende restabelecimento da democracia em Honduras

SUPLICY PEDE RESTABELECIMENTO DA DEMOCRACIA NA GUINÉ-BISSAU

Valter Pereira lembra os 46 anos do golpe de 64, 'para espantar figuras exóticas que às vezes questionam a democracia'

Paim lembra Dia Internacional da Democracia

Sarney lembra em São João Del-Rei legado de Tancredo para a democracia

Dilma clama por união nacional e lembra os que tombaram na luta pela democracia