Depoente nega ilegalidades na compra de máquinas eletrônicas



O presidente da Associação das Entidades Desportivas e de Administradores de Bingos, Jaime Sirena, negou ontem, durante depoimento à CPI da Segurança Pública, qualquer ilegalidade das casas de bingo do Rio Grande do Sul na importação de máquinas eletrônicas. Segundo o depoente, os 70 estabelecimentos legalizados do Estado utilizam aparelhos fabricados em 1998, época em que havia uma lei federal permitindo a compra das máquinas. "Se há alguma casa importando máquinas após esta data, está autorizada por liminar judicial", garantiu. O depoente rechaçou, ainda, a suspeita do deputado Ronaldo Zülke (PT) de que alguns representantes da associação poderiam estar envolvidos com máfias de jogos eletrônicos da Europa. Conforme Sirena, apesar das casas de bingos legalizadas utilizarem máquinas eletrônicas importadas da Espanha e Itália, não existe nenhuma prova legal que ateste a relação entre a associação e grupos mafiosos internacionais. O advogado foi o único depoente de hoje da CPI da Segurança. A oitiva do proprietário das casas de bingo Roma, João Cunha - também prevista para esta tarde -, foi adiada para a próxima quinta-feira. No mesmo dia, a CPI ouvirá o ex-comandante da Brigada Militar, coronel Nélvio Neumann. Os parlamentares aprovaram por unanimidade o requerimento do deputado Elmar Schneider (PMDB) solicitando a convocação do ex-comandante para explicar os motivos de seu afastamento do cargo.


08/28/2001


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