DEPUTADO DEFENDE COOPERATIVISMO SEM INTERVENÇÃO DO ESTADO



O deputado federal Silas Brasileiro (PMDB-MG), presidente da Frente Parlamentar de Cooperativismo, defendeu a criação de uma legislação que sirva de parâmetro para que as cooperativas possam se organizar, mas sem que isto signifique uma intervenção do Estado. Ele foi um dos dez convidados que expuseram sua opinião na audiência pública promovida pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), realizada nesta quinta-feira (dia 15), que teve como objetivo instruir três projetos em tramitação sobre cooperativismo. - O Estado existe para ordenar as ações comerciais e sociais e estabelecer as regras para que possa haver harmonia e respeito. Sou contrário à intervenção do Estado, mas acho que temos que ter claramente quais as regras, quais os parâmetros que devemos seguir. Este ordenamento pertence ao Estado - opinou Silas Brasileiro.Ao comparar os três projetos sobre cooperativismo que tramitam em conjunto na CCJ, Silas Brasileiro comentou algumas vantagens que, na sua opinião, a proposta do senador Osmar Dias (PSDB-PR) tem sobre as dos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e José Fogaça (PMDB-RS). Uma delas é que o senador pelo Paraná propõe que as cooperativas sejam registradas em seu órgão estadual de representação e, em seguida, na Junta Comercial, enquanto os outros senadores defendem apenas o registro na Junta Comercial.

15/06/2000

Agência Senado


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