Deputados condenam baixo nível do debate da oposição sobre prévias do PT



Os deputados petistas Ivar Pavan e Ronaldo Zülke responderam hoje (20/3) as declarações de Berfran Rosado (PPS) sobre as prévias realizadas pelo PT no último domingo (17/3) para escolha do candidato do partido ao Executivo gaúcho.

Conforme o líder do governo na Assembléia, “o linguajar utilizado pelo oposicionista - que classificou a vitória de Tarso Genro como uma combinação de ousadia, falsidade e infidelidade - é típico de quem está acostumado a conviver em um ambiente de baixo nível político”.

O deputado Ronaldo Zülke também reagiu às afirmações de Rosado. “Não reconhecemos neste parlamentar nenhuma autoridade política, moral ou ética para criticar o PT e as lideranças do nosso partido”. Zülke lembrou que acompanhou atentamente todos os desdobramentos da crise interna do PMDB - que culminou no racha do partido - sem tratar o episódio com desrespeito. “É desta condição que estou cobrando uma postura digna de Berfran Rosado”.
Ambos os petistas reafirmaram que as prévias foram uma vitória para o PT, que saiu fortalecido e unido do processo. Segundo os petistas, as críticas da oposição de que o resultado da consulta indica um desgaste do governador Olívio Dutra são infundadas. “Pelo contrário, nossa gestão produziu tantos efeitos positivos que dois companheiros se colocaram à disposição do partido para disputar a reeleição deste projeto. Se a opinião da oposição sobre o governo da Frente Popular fosse verdadeira, o cenário interno do PT certamente seria outro”, argumentou Pavan.

Zülke frisou que a oposição não tem nomes para disputar a eleição de outubro. “Enquanto nós tínhamos dois candidatos, eles não têm ninguém, o que é muito significativo. Por que Antônio Britto, Sérgio Zambiasi ou Pedro Simon se recusam a assumir o desafio de enfrentar Tarso Genro”? Conforme Pavan e Zülke, os adversários da Frente Popular estão com medo do embate deste ano. “Eles sabem que não se trata de uma eleição difícil, mas de uma disputa perdida, pois os gaúchos não querem abrir mão das conquistas obtidas durante o governo de Olívio Dutra”.



03/20/2002


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