Cristovam diz que baixo nível educacional atrapalha a produtividade brasileira
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) alertou para a diminuição do nível comparativo de competitividade econômica do Brasil. Documento divulgado pelo Fórum Econômico Mundial mostra a queda brasileira na lista dos países com maior competitividade: do 40º lugar obtido em 2004, o Brasil caiu para a 66ª posição, tendo sido 57º em 2005.
Em pronunciamento nesta segunda-feira (30), o senador afirmou que o documento deixa claro quais os problemas para a queda da competitividade. Um deles é a infraestrutura, que engloba as facilidades de embarque e desembarque de mercadoria e de seu transporte no espaço interno. Outros problemas são a burocracia e a corrupção, que diminuem a competitividade no país.
Mas o pior problema, para Cristovam Buarque, é o 88º lugar ocupado pelo Brasil no nível educacional. De acordo com o parlamentar, o baixo nível educacional do país acarreta na fragilidade para produção de ciência e tecnologia, fundamental para elevar a competitividade de um país. O ex-ministro da Educação lembrou que quase dois terços da população não concluem o ensino médio.
- O país joga fora cérebros. Enquanto não entendermos isso, não vamos dar o salto que precisamos - afirmou o senador. Para ele, "uma escola igual e de alta qualidade para todos" é, além de um compromisso ético para a construção da igualdade e da fraternidade, "o único caminho para construir a competitividade".
30/05/2011
Agência Senado
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