Dólar paralelo dispara na Argentina



Dólar paralelo dispara na Argentina

O dólar praticamente desapareceu do mercado argentino ontem, relata Fabricio Vieira.

Os bancos não vendiam, e as casas de câmbio não possuíam a moeda norte-americana.

Nos negócios realizados no mercado paralelo, pagava-se pelo menos 1,15 peso por US$ 1 - a cotação da moeda atingiu 1,40 peso por dólar, mas poucas transações eram feitas.

Há uma semana, era possível comprar dólar por 1,01 peso. Na prática, os argentinos derrubaram a lei que estabelece que um peso vale um dólar e desvalorizaram o peso.

Uma divergência entre o governo argentino e o comitê de seus credores internacionais interrompeu as negociações nos EUA para a reestruturação da dívida externa argentina. (...) (pág. 1 e cad. Dinheiro)


  • O dólar sofreu nova queda, de 1,32%, e fechou cotado a R$ 2,39. É a menor cotação desde 3 de julho, quando a moeda americana valia R$ 2,355. Na semana, o dólar caiu 4,4%.

    Elogios do FMI à economia brasileira e declarações do presidente do BC, Armínio Fraga, de que o dólar pode cair ainda mais no País influíram na queda da cotação. (pág. 1 e B11)


  • A entrega de Candahar, último reduto da milícia extremista Taleban, foi marcada por confrontos entre forças pashtus pelo controle da cidade.

    A entrega do comando ao chefe tribal Naqibullah - como acertado pelo futuro chefe interino afegão, Hamid Karzai - desagradou o outro líder militar pashtu, Haji Gul Agha, que invadiu o local com tropas.

    Apesar da rendição do Taleban, os EUA intensificaram seus ataques nos arredores de Candahar e patrulham a área para tentar capturar o líder supremo da milícia, mulá Mohamad Omar, que teria deixado a cidade e está desaparecido.

    Os americanos operam com grupos anti-Taleban para tentar impedir a fuga de integrantes da milícia. (pág. 1, A13 e A16)


  • Quatro acusados de participar do assalto ao veleiro Seamaster, em que morreu o navegador neozelandês Peter Blke, no Amapá, foram presos. À polícia, eles teriam assumido participação no crime.

    Ao menos dois outros assaltantes ainda estão foragidos, segundo os policiais. A família do suspeito da morte de Blake diz que sua confissão foi obtida sob tortura. A Secretaria da Segurança Pública nega. (pág. 1 e C1)


  • O Congresso americano incluiu no "fast track" - a autorização para o presidente negociar acordos comerciais que, depois, não podem ser modificados pelo Legislativo - pontos que, na visão do Brasil, tornam a Alca "indesejável".

    Entre eles, estão barreiras para a redução do protecionismo agrícola americano. (pág. 1 e B5)


  • O provável candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu em Caracas as intenções do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mas criticou sua "impetuosidade", por não medir os efeitos políticos de seus atos, informa Eliane Cantanhêde. Na segunda, empresários venezuelanos promoverão locaute. (pág. 1 e A9)


  • O desemprego nos EUA atingiu em novembro 5,7%, maior taxa desde agosto de 1995 e 0,3 ponto percentual acima do resultado apurado em outubro.

    O número de americanos desempregados subiu para 8,2 milhões. Desde os atentados terroristas de 11 de setembro, a economia dos EUA perdeu 779 mil postos de trabalho. (pág. 1 e B4)


  • O líder palestino Iasser Arafat afirmou que a Autoridade Nacional Palestina prendeu 17 dos 33 extremistas acusados de terrorismo que constam de uma lista elaborada por Israel. O objetivo é demonstrar empenho no combate ao terror.

    No entanto autoridades israelenses disseram que os palestinos estão tentando enganar a opinião pública. Segundo Israel, os detidos são todos de terceiro escalão. (pág. 1 e A18)



    EDITORIAL

    "BC x desenvolvimento" - O Governo mostrou mais uma vez na semana passada que ainda não chegou a um consenso quanto à forma de combater a vulnerabilidade externa. Dirigentes do Banco Central disseram que a instituição não apóia a volta do Convênio de Crédito Recíproco (CCR) para operações de mais de 360 dias, que havia sido anunciada pelo ministro do Desenvolvimento, Sergio Amaral. (...)

    É notório que o Ministério do Desenvolvimento sempre foi pressionado pela equipe econômica em relação a iniciativas que envolvessem gasto de recursos públicos ou isenções fiscais. A justificativa sempre foi a necessidade de manter o superávit primário e de usar apropriadamente os recursos públicos escassos.

    Ainda que legítimas, essas preocupações não podem justificar a paralisia do Governo, como se a obtenção de superávits primários fossem uma condição suficiente para o país desatar os nós que impedem a retomada do crescimento sem inflação alta. (pág. A2)



    COLUNA

    (Painel) - O PT e o PSB irão entrar com uma ação na Justiça para tentar impedir a participação de Roseana Sarney nos programas de TV do PFL em janeiro. A acusação é que a governadora contraria a Lei Eleitoral, porque faz promoção pessoal e campanha antes do prazo legal permitido. (pág. A4)




    12/08/2001


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