Dólar paralelo dispara na Argentina
O dólar praticamente desapareceu do mercado argentino ontem, relata Fabricio Vieira.
Os bancos não vendiam, e as casas de câmbio não possuíam a moeda norte-americana.
Nos negócios realizados no mercado paralelo, pagava-se pelo menos 1,15 peso por US$ 1 - a cotação da moeda atingiu 1,40 peso por dólar, mas poucas transações eram feitas.
Há uma semana, era possível comprar dólar por 1,01 peso. Na prática, os argentinos derrubaram a lei que estabelece que um peso vale um dólar e desvalorizaram o peso.
Uma divergência entre o governo argentino e o comitê de seus credores internacionais interrompeu as negociações nos EUA para a reestruturação da dívida externa argentina. (...) (pág. 1 e cad. Dinheiro)
Elogios do FMI à economia brasileira e declarações do presidente do BC, Armínio Fraga, de que o dólar pode cair ainda mais no País influíram na queda da cotação. (pág. 1 e B11)
A entrega do comando ao chefe tribal Naqibullah - como acertado pelo futuro chefe interino afegão, Hamid Karzai - desagradou o outro líder militar pashtu, Haji Gul Agha, que invadiu o local com tropas.
Apesar da rendição do Taleban, os EUA intensificaram seus ataques nos arredores de Candahar e patrulham a área para tentar capturar o líder supremo da milícia, mulá Mohamad Omar, que teria deixado a cidade e está desaparecido.
Os americanos operam com grupos anti-Taleban para tentar impedir a fuga de integrantes da milícia. (pág. 1, A13 e A16)
Ao menos dois outros assaltantes ainda estão foragidos, segundo os policiais. A família do suspeito da morte de Blake diz que sua confissão foi obtida sob tortura. A Secretaria da Segurança Pública nega. (pág. 1 e C1)
Entre eles, estão barreiras para a redução do protecionismo agrícola americano. (pág. 1 e B5)
O número de americanos desempregados subiu para 8,2 milhões. Desde os atentados terroristas de 11 de setembro, a economia dos EUA perdeu 779 mil postos de trabalho. (pág. 1 e B4)
No entanto autoridades israelenses disseram que os palestinos estão tentando enganar a opinião pública. Segundo Israel, os detidos são todos de terceiro escalão. (pág. 1 e A18)
EDITORIAL
"BC x desenvolvimento" - O Governo mostrou mais uma vez na semana passada que ainda não chegou a um consenso quanto à forma de combater a vulnerabilidade externa. Dirigentes do Banco Central disseram que a instituição não apóia a volta do Convênio de Crédito Recíproco (CCR) para operações de mais de 360 dias, que havia sido anunciada pelo ministro do Desenvolvimento, Sergio Amaral. (...)
É notório que o Ministério do Desenvolvimento sempre foi pressionado pela equipe econômica em relação a iniciativas que envolvessem gasto de recursos públicos ou isenções fiscais. A justificativa sempre foi a necessidade de manter o superávit primário e de usar apropriadamente os recursos públicos escassos.
Ainda que legítimas, essas preocupações não podem justificar a paralisia do Governo, como se a obtenção de superávits primários fossem uma condição suficiente para o país desatar os nós que impedem a retomada do crescimento sem inflação alta. (pág. A2)
COLUNA
(Painel) - O PT e o PSB irão entrar com uma ação na Justiça para tentar impedir a participação de Roseana Sarney nos programas de TV do PFL em janeiro. A acusação é que a governadora contraria a Lei Eleitoral, porque faz promoção pessoal e campanha antes do prazo legal permitido. (pág. A4)
12/08/2001
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