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O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) pronunciou, na noite desta terça-feira (13) no Plenário, seu primeiro discurso como novo líder do governo no Senado. Ele disse que assume uma missão desafiadora, mas que o faz calçando as “sandálias da humildade” e com um sentimento de gratidão com a presidente da República, Dilma Rousseff, e com o vice-presidente, Michel Temer.

Eduardo Braga elogiou o talento e a competência do senador Romero Jucá (PMDB-RR), a quem substitui. Ele lembrou que Jucá foi o mais longevo líder de governo da história da República, já que ficou 12 anos no cargo, atravessando os governos de Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Para Eduardo Braga, ninguém fica em um cargo por tanto tempo se não tiver qualidades.

- Precisarei muito da ajuda de Jucá para dar continuidade ao trabalho da liderança do governo no Senado.

Eduardo Braga também elogiou as lideranças do PMDB. Destacou o presidente do Senado, José Sarney, por seu compromisso com a democracia, e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido, que “é experiente e vem ajudando na governabilidade do país”.

- Prego a unidade do partido e a ampliação do diálogo com o governo – afirmou.

Segundo o senador, a presidente da República, Dilma Rousseff, precisa de uma base comprometida e sintonizada com seu projeto de governo. Braga pediu uma relação de confiança entre governo e Senado e ressaltou o valor do diálogo com a oposição.

- Buscaremos o entendimento sobre o que é melhor para o Brasil.

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Em aparte, o senador José Agripino (DEM-RN) elogiou o discurso do colega e destacou a humildade do novo líder. O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) destacou os quadros do PMDB e desejou sucesso a Eduardo Braga. Eunício Oliveira (PMDB-CE) disse que o trabalho da nova liderança trará uma grande contribuição para o país e Ricardo Ferraço (PMDB-ES) elogiou a trajetória política de Braga. Eduardo Suplicy (PT-SP) ofereceu apoio na agilização dos trabalhos legislativos e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse ter confiança na boa atuação de Eduardo Braga como líder do governo.

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