Eduardo defende projeto nacional para melhor ocupação do país



O senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) afirmou que a saída ideal para o Brasil é um grande projeto nacional que ocupe melhor as terras do país e que faça com que o brasileiro extraia com mais racionalidade as riquezas do solo. Eduardo elogiou o anúncio, feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de programas de habitação, e citou experiência que considera bem sucedida desenvolvida pela prefeitura de Palmas (TO) há dois anos com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a participação do Ministério das Cidades.

O projeto prevê a construção de 900 casas, em regime de mutirão, que engloba desde a confecção do tijolo até a mistura da tinta. Essas casas, que estão em fase final, segundo o senador, têm o mais baixo custo do país. A construção de moradias populares, acrescentou, gera empregos e faz com que o cidadão comemore o fato de ter ajudado a construir sua própria casa.

Na véspera do Dia do Trabalho, Eduardo homenageou o ex-presidente da República Getúlio Vargas e citou fala do ex-presidente dos Estados Unidos Franklin Delano Roosevelt num dos momentos mais graves da economia do país, em função do desemprego.

O texto lido pelo senador é o seguinte: "Não estou querendo que a vitalidade do nosso povo seja solapada pelo fornecimento de dinheiro, de cestas, de mantimentos, de algumas horas de serviço por semana cortando grama, ou juntando folhas ou apanhando papel nas praças públicas. Devemos preservar não apenas a saúde dos desempregados, mas também o respeito próprio, a auto-confiança, a coragem e o espírito de luta. Essa decisão me conduz ao problema que deve o governo fazer a respeito de aproximadamente cinco milhões de desempregados que ora se encontram nas listas de amparo. É a minha intenção, excetuando algumas construções de edifícios destinados ao uso do governo, que todas as obras públicas de emergência sejam reunidas em um único grande plano. Com a adoção desse novo sistema, poderemos substituir o que prescrevem as listas de amparo por um órgão coordenador, responsável pela liquidação paulatina das suas atuais atividades de amparo em substituição por um grande programa nacional de empregos, um programa em larga escala de construção de casas populares a baixo preço, a fim de abrigar os que, por qualquer motivo, estiverem impossibilitados de mudar para os lotes de subsistência, uma vez que não há intenção de esvaziar os grandes centros, mas sim de ter um grande projeto nacional".

Para Eduardo, essas palavras são sábias e "servem como luva" para a situação brasileira.



30/04/2004

Agência Senado


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