Eduardo Siqueira Campos protesta contra aumento da carga tributária



O senador Eduardo Siqueira Campos (PFL-TO) classificou de -atrocidade-, o aumento de carga tributária que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva está pretendendo promover com alguns dispositivos da reforma tributária, como o aumento da alíquota da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de 3% para 7,6%, congelamento da tabela de Imposto de Renda Pessoa Física e aumento do Imposto sobre Serviços.

- Não posso aceitar esse descalabro, porque estamos indo na contramão do mundo inteiro que baixa impostos para promover desenvolvimento e geração de empregos. Essa história de aprovar alíquota pequenina ou imposto provisório alegando que a diferença é mínima é conversa fiada, porque logo depois o governo aumenta a alíquota ou torna permanente o imposto - disse.

Eduardo Siqueira Campos lembrou que a Cofins começou com uma alíquota de 0,5% e agora o governo quer aumentá-la para 7,6%. Ele citou reportagens publicadas no jornal O Estado de S. Paulo, mostrando que os contribuintes desembolsarão, entre R$ 7 e R$ 10 bilhões a mais, em função do aumento da Cofins, segundo cálculos de especialistas.

O senador citou, ainda, artigos do jornal paulista dando conta de que o setor de hospitais será sucateado, havendo estímulo à terceirização da mão-de-obra, com reflexos negativos na qualidade da assistência ao paciente. Também as escolas, que não poderão aumentar suas mensalidades em 2004, terão que cortar projetos pedagógicos e fazer demissões, afirmou Eduardo Siqueira Campos.



04/12/2003

Agência Senado


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