Eduardo Siqueira Campos registra resultados do setor de serviços em 2000
O senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) registrou a divulgação, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos primeiros resultados da Pesquisa Anual de Serviços referente ao ano de 2000. Os segmentos investigados no setor de serviços mercantis não-financeiros, informou o senador, tiveram, em termos globais, um crescimento de 9,7%, comparando-se com o ano anterior, em termos de pessoal ocupado. Também foi constatada a criação de mais de 500 mil novos postos de trabalho e um crescimento de 17,7% da receita operacional líquida, em termos nominais. Por outro lado, houve um decréscimo de 5,9% na remuneração média.
A Pesquisa Anual de Serviços reúne informações sobre a estrutura produtiva dos serviços de alojamento e alimentação, transportes e serviços auxiliares dos transportes, correios e telecomunicações, informática, serviços imobiliários e de aluguel de bens, serviços prestados às empresas e outras atividades de serviços (representantes comerciais e agentes do comércio, serviços auxiliares da agricultura, serviços recreativos, culturais e desportivos e serviços pessoais).
- Um ponto foi focalizado de forma privilegiada em 2000, a dimensão do chamado -setor informacional-, representado pelas empresas de serviços que atuam nos segmentos intensivos em informação, uma vez que essas empresas apresentam importância crescente na estrutura econômica dos países desenvolvidos e estão no centro das profundas transformações produtivas verificadas na economia - afirmou Eduardo Siqueira Campos.
O senador por Tocantins registrou que a -nova economia- (constituída pela telefonia celular, tv a cabo, satélite, Internet e novas tecnologias na área de comunicações) nacional faturou, no ano 2000, R$ 74 bilhões. Desse total, completou Eduardo Siqueira Campos, 70% foram arrecadados pelo setor das telecomunicações, que empregou mais de 100 mil pessoas, com renda média de 14,4 salários mínimos.
Eduardo Siqueira Campos informou que a alta qualidade tecnológica dos serviços da -nova economia- resultou em um faturamento médio de R$ 3 milhões por empresa pesquisada, contrapondo-se ao faturamento médio de R$ 330 mil levantado para a média geral do setor nacional de serviços não-financeiros. A -nova economia-, completou o senador, responde por cerca de 7% do PIB nacional, congregando cerca de 25 mil empresas e 350 mil empregos diretos.
27/06/2002
Agência Senado
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