Embraer projeta entrega de 1.500 novos jatos na região Ásia-Pacífico em 20 anos
A empresa Embraer Aviação Comercial informou, nesta quarta-feira (12), que prevê que as companhias aéreas da região Ásia-Pacífico, incluindo a China, vão receber cerca de 1.500 novas aeronaves, fabricas pela companhia brasileira, no segmento de 70 a130 assentos nos próximos 20 anos, equivalente a US$ 70 bilhões, a preços de lista. O valor representa aproximadamente 20% da demanda mundial para o segmento no período.
“Das novas entregas na região, 65% são esperadas para apoiar o crescimento do mercado, enquanto 35% substituirão aeronaves antigas que serão aposentadas”, informou a Embraer, por meio da internet.
Na quinta-feira passada (6), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 1,4 bilhão para investimentos em inovação tecnológica a serem realizados pela empresa.
O projeto abrange o desenvolvimento da aeronave executiva de médio porte Legacy 500 e da segunda geração da família de jatos comerciais E-Jets, além de investimentos sociais em benefício da comunidade. Os investimentos em projetos sociais serão equivalentes a 0,5% do valor do financiamento.
Mercado Ásia-Pacífico.
Segundo a empresa, o mercado da Ásia-Pacífico se tornará mais rico, competitivo e liberal, estimulando ainda mais as companhias aéreas a buscar aumento de eficiência, diferenciação de marca e melhores níveis de serviço. Neste contexto, o segmento de jatos de 70 a130 assentos desempenhará um papel fundamental para apoiar o desenvolvimento intra-regional na Ásia-Pacífico.
“O tráfego aéreo na região da Ásia-Pacífico é composto principalmente por mercados secundários com demandas de baixa e média densidade com até 300 passageiros por dia em cada sentido. Cerca de 60% desses mercados não são servidos por voos sem escalas, e cerca de metade de todos os mercados atendidos não permitem a viagem de ida e volta no mesmo dia”, disse Paulo Cesar Silva, presidente & CEO, Embraer Aviação Comercial.
“Os E-Jets da Embraer oferecem a capacidade de desenvolver um melhor sistema de alimentação de tráfego e maior conectividade da malha de voos, bem como melhorar a qualidade dos serviços nos mercados onde não há demanda suficiente para apoiar operações de aeronaves de maior porte.”
O crescimento econômico da região alterou o contexto sócio-demográfico, com um aumento da classe média urbana com maior poder aquisitivo e, portanto, maior propensão a viagens aéreas. A perspectiva econômica positiva e a liberalização intra-regional vão impulsionar o aumento da demanda do transporte aéreo na Ásia-Pacífico em 6% ao ano até 2032, liderado principalmente pela China e Índia. A região vai se tornar o maior mercado do mundo com 34% do total de passageiro-quilômetro transportados.
Fonte: Portal Brasil com informações da Embraer
12/02/2014 13:54
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